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Cobre fecha em alta com juros nos EUA e economia da China no radar

No fim de semana, novos dados chineses de varejo, indústria e moradias vieram mais fracos que o esperado

Cobre fecha em alta com juros nos EUA e economia da China no radar
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em alta pela quarta sessão consecutiva nesta segunda-feira (16), enquanto agentes precificam um início de ciclo de afrouxamento monetário mais agressivo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e monitoram as condições econômicas na China. O alumínio teve ímpeto adicional devido a redução pontual de produção em planta da Vedanta, na Índia.

O cobre para dezembro fechou em alta de 0,88%, a US$ 4,273,00, a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O cobre para três meses era negociado com valorização de 1,23%, a US$ 9.368,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), por volta das 14h (de Brasília).

A crescente possibilidade de o Fed iniciar seu ciclo de cortes de juros com redução de 0,5 ponto porcentual se tornou a probabilidade majoritária na visão de investidores, segundo a plataforma de monitoramento do CME Group. Isso manteve o dólar pressionado e impulsionou commodities metálicas, já embaladas por expectativas de a China estimular sua economia em dificuldades.

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No fim de semana, nova bateria de dados chineses de varejo, indústria e moradias vieram mais fracos que o esperado. A Macquarie avalia o consumo da China sendo mais fraco que o esperado e a demanda do resto do mundo também em queda devem diminuir a força da narrativa otimista em relação ao cobre. Apesar disso, os analistas acreditam que o mercado deve continuar positivo em algum nível.

Já o alumínio teve ganhos reforçados por uma paralisação na produção da indiana Vedanta, após rompimento de barragem em refinaria em Odisha, segundo informa a CNBC. O incidente aperta a oferta da commodity no curto prazo.

No horário citado, a tonelada do alumínio avançava 1,70%, a US$ 2515,00, na LME.

Entre outros metais, a tonelada do estanho subia 0,39%, a US$ 31.900,00; a do zinco tinha alta de 1,40%, a US$ 2.940,00; e a do níquel subia 2,20%, a US$ 16.270,00. Na contramão, a tonelada do chumbo recuava 0,59%, a US$ 2.030,00.

Com informações de Dow Jones Newswires

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