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Cobre fecha em queda, à espera de dados sobre a inflação nos EUA

Ponderações sobre a demanda do metal também estiveram no radar de investidores nesta terça-feira (26)

Cobre fecha em queda, à espera de dados sobre a inflação nos EUA
(Foto: Envato Elements)

O cobre fechou em queda nesta terça-feira (26), em meio a ponderações sobre a demanda do metal e enquanto investidores esperam dados de inflação nos Estados Unidos.

O cobre para maio fechou em queda 0,19%, a US$ 4,0085 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Às 14h29 (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,04%, a US$ 8.859,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).

A atividade de compra entre investidores de metais básicos continua apoiando certa consolidação dos preços do cobre, alumínio e zinco, avalia o TD Securities, em relatório. Entretanto, o banco de investimentos nota que os preços estão “desconectados da narrativa” e vê espaço para aumento na atividade de venda, particularmente em relação ao cobre. “O sentimento de demanda ainda parece demasiadamente otimista e nossas métricas em tempo real de expectativas sobre o consumo estão revertendo a tendência”, aponta.

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Entretanto, o ANZ destaca que há outros fatores apoiando recentemente os preços do cobre, como os problemas na oferta e novas promessas de estímulos da China para ajudar a recuperação da demanda doméstica. “Os cortes no suprimento do cobre levaram a prêmios mais altos para os preços na China, enquanto as taxas de tratamento de fundição caíram drasticamente”, analisa o banco.

Além disso, investidores aguardam novos dados sobre a inflação nos Estados Unidos, em busca de pistas sobre a política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), com a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, an sigla em inglês) mensal na sexta-feira. Hoje, o Departamento do Comércio dos EUA informou alta de 1,4% nas encomendas de bens duráveis em fevereiro, acima do esperado.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio caía 1,23%, a US$ 2.298,00; a do chumbo recuava 1,20%, a US$ 2.017,00; a do níquel cedia 2,14%, a US$ 16.660,00; a do estanho perdia 0,29%, a US$ 27.495,00; e a do zinco tinha queda de 1,93%, a US$ 2.443,00.