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Abertura de Mercado: Começando a semana com o pé direito…

A operação possui validade apenas para o pregão desta segunda-feira (9)

Abertura de Mercado: Começando a semana com o pé direito…
Painel da Bolsa de Valores. (Imagem: Adobe Stock)

A semana começa em meio a um tom mais positivo vindo do exterior, com os índices futuros de Nova York e as principais bolsas na Europa subindo, após o selloff (venda acelerada de ativos que cria um “efeito bola de neve”) da sexta-feira (5) passada desencadeado pelo arrefecimento do mercado de trabalho americano evidenciado pelo payroll (principal relatório de emprego dos EUA). Agora, com o crescimento dos temores relacionados à uma recessão na maior economia do mundo, investidores examinam os dados econômicos em busca de pistas sobre a provável trajetória dos juros –a curva de juros por lá atribui, por ora, uma chance maior a um corte de 0,25 pp pelo Federal Reserve (Fed) na semana que vem, enquanto para 2025 os contratos de swap indicam que a taxa de referência irá cair para cerca de 3%.

Em outros mercados, o dólar e os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa americanos) sobem, os contratos futuros do petróleo operam em alta, após fecharem no menor nível desde 2021, enquanto os preços futuros do minério de ferro chegaram a cair abaixo do nível de US$ 90 a tonelada pela primeira vez desde 2022 em Singapura, pressionados por uma demanda mais morna na China e receios sobre o crescimento global.

Esse clima externo sugere melhores condições para as negociações locais também –e, de fato, o EWZ, principal ETF do Brasil negociado em Wall Street, subia levemente no pré-mercado. Entre os direcionadores locais, a notícia de que o Ministério da Fazenda espera receber em torno de R$ 10 bilhões em dividendos extraordinários do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ainda este ano, para ajudar no reequilíbrio das contas públicas, pode reduzir os prêmios embutidos ao longo da curva –embora a cifra seja relativamente baixa frente ao desafio fiscal projetado pelo mercado.

Agenda econômica

Brasil

A agenda tem como destaque o IPCA de agosto, amanhã e, na quarta-feira tem a pesquisa de serviços de julho, seguida pelas vendas no varejo na quinta-feira. Na sexta-feira será divulgado o IBC-Br de julho. Hoje é dia de Relatório Focus (8h25) e o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de reuniões promovidas pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), em Basileia (Suíça).

EUA

As leituras de inflação ao consumidor (CPI) e produtor (PPI) em agosto, na quarta (11) e quinta-feira (12), são os dados mais aguardados. Hoje saem estoques no atacado (11h00) e crédito ao consumidor (16h00). Amanhã os candidatos à presidência, Kamala Harris e Donald Trump, participam de debate promovido pela ABC News. Na sexta-feira será divulgado o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan.

Europa

Destaque na semana a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (12). Amanhã é a vez do CPI da Alemanha, na quarta-feira é esperada a produção industrial do Reino Unido e, na sexta-feira será conhecida a produção industrial da zona do euro.

China

O índice de preços ao consumidor (CPI) avançou à taxa anual de 0,6% em agosto, abaixo da expectativa de alta de 0,8% no período. O indicador acelerou em relação à inflação registrada em julho, quando houve avanço de 0,5%. No confronto mensal, o CPI subiu 0,4% em agosto ante julho. No lado da inflação no atacado, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 1,8% na comparação anual do mês passado e, ante julho cedeu 0,7% em agosto. Na próxima sexta-feira (13) serão divulgadas as vendas no varejo, produção industrial e investimentos em ativos fixos.

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