A última semana de março começa de forma um pouco negativa no exterior, com um sentimento de cautela moderada predominando entre as principais bolsas da Europa e os índices futuros de Nova York, enquanto os juros dos Treasuries têm leve alta.
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É bom lembrar, no entanto, que o movimento vem após as máximas históricas em Wall Street nas últimas sessões, ainda em reação à sinalização do Federal Reserve de que continua planejando cortar seus juros (pelo menos) três vezes este ano.
Na sexta-feira passada, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que mudou sua expectativa de cortes de juros em 2024, de duas reduções para apenas um único corte de 0,25 pp, além de adiar sua projeção para o início da flexibilização –o que, aparentemente, surtiu efeito limitado nos mercados.
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Para além dos mercados acionários, o petróleo opera em alta moderada diante dos conflitos no Oriente Médio e entre Rússia e Ucrânia, depois de acumularem perdas por três sessões consecutivas, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,3% em Dalian, na China.
Por aqui, com direcionadores inconclusivos, diante da queda dos mercados acionários, mas alta das principais commodities, o ânimo deve ser bastante restrito –especialmente se considerarmos que os investidores deverão aguardar a divulgação da ata da última reunião do Copom para enfim determinar o nível ideal de risco em seus portfólios. Neste sentido, o principal ETF brasileiro negociado em Nova York, o EWZ, situava-se um pouco acima da linha d’água no pré-mercado.
Agenda econômica 25/03:
Brasil: A ata do Copom de março, o IPCA-15 e o boletim Focus serão publicados amanhã. O resultado do setor público consolidado e do Caged de fevereiro, além do IGP-M de março, saem na quarta-feira. O Relatório Trimestral de Inflação, a Pnad Contínua mensal de fevereiro e dados de fluxo cambial serão divulgadas na quinta-feira e os números do Governo Central de fevereiro podem sair também na semana.
O presidente francês, Emmanuel Macron, desembarca nesta semana no Brasil para visita de Estado. Hoje, a FGV divulga o IPC-S da terceira quadrissemana, o INCC-M e a Confiança da Construção (ICST) de março (8h).
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O vice-presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participa da abertura de seminários (9h30), o Ministro da Fazenda,Fernando Haddad, reúne-se com o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Luiz Lessa (10h30) e recebe o presidente do Conselho de Administração do Grupo Tata Sons, Natarajan Chandrasekaran (11h30).
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa de evento do Programa pé-de-meia (10h), reúne-se com Ministros e vai ao encontro da primeira-dama Rosângela da Silva com Deputadas, Senadoras e Ministras no Palácio da Alvorada (18h).
EUA: Destaque para o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na sexta-feira, junto com a publicação da inflação PCE em fevereiro. Hoje, o Fed de Chicago publica o índice de atividade nacional (9h30) e o Departamento do Comércio informa as vendas de moradias novas, ambos de fevereiro (11h). Dois dirigentes do Fed participam também de eventos: Raphael Bostic, de Atlanta (9h25) e a diretora Lisa Cook (11h30).
Nos próximos dias, são esperados ainda os dados do PIB do 4º trimestre, além do índice de sentimento do consumidor em março e as expectativas de inflação, da Universidade de Michigan,todos na quinta-feira.
Europa: Hoje, a dirigente do Banco da Inglaterra (BoE), Catherine Mann, discursa (11h15). Nos próximos dias, são esperados ainda o índice de confiança do consumidor da zona do euro em março, na quarta-feira, seguido dos dados do PIB do 4º trimestre do Reino Unido e as vendas no varejo na Alemanha, na quinta-feira.
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China: São esperados o lucro industrial em fevereiro, amanhã, os PMIs de março no próximo sábado, além do PMI industrial da S&P Global/Caixin, no domingo.
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