Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje (1), em sessão na qual o metal recuperou parte das perdas recentes, e o nível de US$ 9 mil a tonelada em Londres foi retomado. A desvalorização do dólar ante pares ajudou a impulsionar a commodity, que é cotada na moeda americana. Por sua vez, a semana encerra com perdas para o cobre.
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O cobre com entrega prevista para dezembro subiu 2,43%, a US$ 4,1885 por libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses avançou 2,43%, a US$ 9.154,00. Na comparação semanal, contudo, os dois contratos recuaram 2,26% e 2,30%, respectivamente.
Na China, onde os mercados não operaram hoje e ficarão fechados nos próximos dias em virtude de feriados, uma desaceleração imobiliária causada pela crise com a Evergrande enfraqueceria o crescimento de forma mais ampla, inclusive por meio de preços de commodities mais fracos, avalia a Oxford Economics. “Até agora, os índices gerais de commodities estão se segurando, mas houve uma queda acentuada nos preços do minério de ferro, e itens sensíveis à China, como o cobre, também estão em risco”, alerta a consultoria.
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O Commerzbank aponta a notícia de que a produção de cobre no Chile diminuiu 4,6% na comparação anual em agosto. Segundo o banco alemão, a queda no maior produtor mundial deve-se principalmente às greves nas minas, que foram encerradas no início de setembro. Consequentemente, pode-se esperar que setembro mostre uma produção mais alta novamente.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio avançou 0,51%, a US$ 2.873,00, enquanto a do níquel teve alta de 0,58%, a US$ 18040,00, a do chumbo subiu 3,08%, a US$ 2.157,00, a do estanho registrou ganho de 0,16%, a US$ 33.975,00, e a do zinco subiu 0,49%, a US$ 3.002,50.
