O contrato mais líquido do ouro fechou próximo à estabilidade nesta quarta-feira (6). O metal precioso tem sido pressionado pelo fortalecimento do dólar ante rivais, além dos juros dos Treasuries – que registraram ganhos ontem, mas operam mistos nesta sessão. No radar, estão as implicações da crise energética mundial global sobre os preços das commodities.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 0,05%, a US$ 1.761,80 por onça-troy.
Com o leve avanço na sessão de hoje, o metal não conseguiu recuperar as perdas da sessão anterior. De acordo com Carsten Fritsch, analista do Commerzbank, a valorização do dólar e os juros dos títulos americanos, que têm operado “significativamente” em alta, têm pressionado o ouro. Quando a divisa americana se fortalece, o preço das commodities tende a subir para os detentores de outras moedas, o que acaba por afetar a demanda.
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Em relatório, analistas do TD Securities argumentam que as razões para negociar o ouro estão se tornando cada vez mais convincentes, já que os impactos da crise de energia sobre as commodities também incluem o metal. Na Europa e na Ásia, a crise já afeta a produção de bens e as cadeias de abastecimento, observam os economistas, e alimentando preocupações com a desaceleração da demanda e o aumento da inflação. Para o banco, além de acompanhar as movimentações do Federal Reserve, o mercado global começa agora a precificar os impactos da crise energética.