No exterior, as bolsas na Europa encerraram o pregão em alta, após um pregão volátil que terminou positivo diante do bom humor em NY por conta da temporada de balanços nos EUA. Pela manhã, o apetite à risco de investidores foi contido diante das leituras fortes de inflação ao produtor na Alemanha e ao consumidor na Zona do Euro.
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Nos EUA, as bolsas encerraram sem viés único. Por lá, além da safra de balanços do 3T21, os investidores acompanharam a divulgação do livro Bege do Fed que mostrou que os preços estão “significativamente elevados” e apontou custos maiores de produção e alta nos salários. No mercado de commodities, o petróleo fechou em alta, apoiado por queda nos estoques dos EUA e de olho em crise energética.
No Brasil, o índice Ibovespa teve dia de recuperação tímida em um pregão de bastante volatilidade. O quadro fiscal doméstico seguiu no radar dos investidores. O destaque do dia ficou por conta das declarações do ministro da Cidadania, João Roma, sobre o auxílio emergencial. Ele comentou que o auxílio será lançado em novembro. Comentou que nenhuma das famílias integrantes deverá receber menos que R$ 400. Não explicou quais serão as fontes de receitas, mas reforçou que tudo
será feito com responsabilidade fiscal.
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Ao final do pregão, o Ibovespa encerrou com alta de 0,10%, aos 110.786 pontos e giro financeiro de R$ 34,4 bilhões. Dentre os setores, destaque negativo para as ações varejistas que voltaram a sofrer com a alta de juros e com o temor do avanço da inflação. O dólar, por sua vez, encerrou com queda de 0,59%, cotado aos R$ 5,56/US$.
Nesta quinta-feira, os investidores vão repercutir os dados de produção da Petrobras que será divulgado hoje após o fechamento de mercado.
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