O dólar à vista zerou os ganhos de mais cedo e esboçava queda na tarde desta sexta-feira (22), deixando para trás máximas do dia acima de 5,75 reais, com o noticiário em torno do ministro da Economia, Paulo Guedes, dominando o foco de participantes do mercado.
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Às 14h26, o dólar recuava 0,08%, a 5,6640 reais na venda, depois de tocar 5,7551 reais no pico do dia, alta de 1,53%. Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento bateu mais cedo 5,7615 reais, pico desde 13 de abril, antes de zerar a alta e operar em torno de 5,6725 reais.
Participantes do mercado repercutiam informações de que Guedes não deixará o cargo, depois que o cancelamento de sua participação em evento nesta sexta-feira intensificou rumores sobre o descontentamento do ministro com os planos do governo de desrespeitar o teto de gastos.
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Duas fontes do Ministério da Economia com conhecimento direto do assunto disseram à Reuters que Guedes não pediu demissão.
Mais cedo, o ministro havia cancelado participação que faria em evento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) nesta sexta-feira, segundo a assessoria de imprensa da entidade. Na quinta, ele já havia cancelado participação em outro evento.
Os mercados seguem atentos ao rumo da política econômica, depois que a confirmação da intenção do governo de contornar o teto fiscal para financiar o Auxílio Brasil levantou temores de descontrole das contas públicas, com profissionais vendo a medida como populista.
Enquanto isso, os juros futuros também mostravam arrefecimento em suas altas, depois de as taxas de alguns vencimentos chegarem a disparar mais de 100 pontos-base mais cedo. As taxas mostravam alta de 15 a 42 pontos-base ao longo da curva até janeiro de 2027.
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