Nesta sexta-feira, as bolsas da Europa mostraram sinais mistos no início da sessão, após a produção
industrial da Alemanha e as vendas no varejo da zona do euro terem vindo piores do que o esperado.
Mas os indicadores acabaram não tendo influência nos negócios, após a divulgação do relatório de
emprego nos Estados Unidos, o payroll, que mostrou forte criação de postos de trabalho no país
em outubro. O país registrou criação líquida de 531 mil empregos em outubro, superando a mediana
da expectativa de analistas de 400 mil.
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Assim, a maior parte das bolsas da Europa fechou em alta. Nos Estados Unidos, as bolsas de Nova York também avançaram, impulsionadas pelo resultado melhor que o esperado do payroll, com Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq renovando máximas históricas de fechamento. Aqui no Brasil, o apetite por risco externo favoreceu a recuperação dos ativos. Os ganhos do Ibovespa só não foram maiores por conta das preocupações fiscais, à medida que são crescentes as dúvidas quanto à votação do segundo turno da PEC dos Precatórios, na Câmara, na próxima terça-feira.
Além disso, renovadas preocupações com a saúde das incorporadoras chinesas estiveram no radar, o que pesou nas ações ligadas a commodities metálicas na Bolsa. As ações da Vale ficaram entre as maiores quedas do dia, ainda na esteira do declínio de 6,95% nas cotações do minério de ferro, na China. Assim, o Ibovespa fechou a primeira semana do mês no positivo, com alta de 1,37% no pregão de hoje, aos 104.824 pontos e giro financeiro de R$ 35,5 bilhões. No câmbio, em dia marcado por apetite ao risco no exterior e valorização das divisas emergentes frente à moeda americana, o dólar à vista recuou 1,49% e fechou cotado aos R$ 5,52.
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