Os contratos futuros do carvão metalúrgico da China caíram mais de 9% nesta terça-feira (16), ampliando as perdas pela terceira sessão consecutiva em meio ao aumento da oferta de carvão e da demanda morna nas usinas de coque.
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A produção de carvão do país em outubro saltou 4% em uma comparação anual, para 360 milhões de toneladas, e ainda está crescendo, garantindo o fornecimento estável do material para o período inverno-primavera, disse uma autoridade da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma em entrevista coletiva na terça-feira.
Enquanto isso, a liberação alfandegária para carvão metalúrgico importado pela alfândega de Ganqimaodu, na Mongólia Interior, tem aumentado, de acordo com uma nota da GF Futures.
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Os contratos futuros de carvão metalúrgico mais negociados na Bolsa de Commodities de Dalian, para entrega em janeiro, chegaram a despencar 9,4%, para 1.867 iuanes (292,76 dólares) por tonelada, e fecharam com queda de 9%, para 1.874 iuanes, o preço de fechamento mais baixo desde 20 de julho.
Os preços do coque na bolsa de Dalian caíram 4,3%, para 2.685 iuanes por tonelada.
“As usinas siderúrgicas em muitos lugares intensificaram a redução dos preços de compra do coque”, escreveram analistas da SinoSteel Futures em uma nota, acrescentando que tanto a oferta quanto a demanda por coque caíram significativamente.
Os futuros do minério de ferro de referência caíram 1,1%, para 541 iuanes por tonelada. O minério de ferro spot 62% para entrega na China subiu 1 dólar, para 91 dólares a tonelada, nesta terça-feira, de acordo com a consultoria SteelHome.
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O vergalhão usado na construção na Bolsa de Futuros de Xangai fechou em queda de 1,5%, a 4.128 iuanes por tonelada. As bobinas laminadas a quente recuaram 2,2%, para 4.371 iuanes por tonelada.
Os futuros do aço inoxidável de Xangai subiram 1%, para 17.405 iuanes por tonelada no fechamento.