No exterior, os principais índices acionários americanos voltaram a ganhar fôlego, impulsionados
por ações de grandes empresas de tecnologia e comunicação. Ao longo do dia, operadores acompanharam atentamente discursos de dirigentes do Fed, em meio ao debate sobre a alta da inflação. No mercado de commodities, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, após uma sessão volátil, enquanto investidores monitoraram notícias a respeito de liberação de reservas estratégicas por EUA e outros países, com objetivo de conter os preços.
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Já no Brasil, os investidores seguiram em modo de cautela, o que se traduziu em queda do Ibovespa e alta do dólar vs. o real. Em dia de agenda econômica vazia e noticiário escasso, os temores em relação ao quadro fiscal e à inflação no país predominaram. Neste ambiente de indefinição da PEC dos precatórios no Congresso e o risco de que a proposta tenha de voltar à Câmara caso sejam acatadas as sugestões de alterações feitas ontem por senadores, o índice Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,51%, aos 102.426 pontos e giro financeiro de R$ 33 bilhões, enquanto o dólar fechou com alta de 0,83%, cotado aos R$ 5,57.
Os juros futuros fecharam a sessão em alta, mais pronunciada nos vértices curtos e intermediários, como reflexo da percepção do mercado de que o BC terá de ampliar o esforço na política monetária para compensar a piora fiscal e combater os choques da inflação.
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Dentre os setores, destaque para a recuperação do setor de consumo e varejo, após as recentes
perdas, impulsionado pela expectativa das vendas do Black Friday e de final de ano. Na ponta
negativa, destaque para o setor de bancos penalizados pelas preocupações com o cenário fiscal e
a alta da Selic.