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Credit Suisse: Na contramão do mundo, Brasil deve desacelerar em 2022

Aumento da Selic, aperto das condições financeiras e alta da inflação são apontados como motivos para recessão

Por E-Investidor

06/12/2021 | 3:00 Atualização: 06/12/2021 | 7:25

Estudo Investment Outlook 2022, do Credit Suisse, levantou as principais tendências da economia global para o próximo ano. Foto: REUTERS/Arnd WIegmann/File Photo
Estudo Investment Outlook 2022, do Credit Suisse, levantou as principais tendências da economia global para o próximo ano. Foto: REUTERS/Arnd WIegmann/File Photo

(Murilo Basso, Especial para o E-Investidor) – Enquanto a economia global deve estar mais aquecida em 2022, conforme regras de distanciamento social são flexibilizadas, impulsionando o consumo de serviços como restaurantes e viagens, a previsão para o cenário brasileiro no mesmo período é de desaceleração.

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É o que aponta o estudo Investment Outlook 2022, do Credit Suisse, que levantou as principais tendências da economia global para o próximo ano. A pesquisa foi finalizada no início de novembro, antes da descoberta da variante Ômicron do coronavírus, que pode influenciar as perspectivas monetárias para o próximo ano.

Como motivos para a expectativa de recessão no Brasil em 2022, são indicados o aumento da taxa básica de juros (Selic), o aperto das condições financeiras e o menor poder aquisitivo da população devido à alta da inflação.

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“Esperamos que a taxa de política monetária (Selic) atinja 11,5% em 2022, ante 2% no início de 2021, um nível de juros muito restritivo, mas necessário para trazer a inflação de volta à meta. O crescimento global contribuirá positivamente com o crescimento do Brasil, mas em menor grau, já que a inflação e o aperto monetário em todo o mundo provavelmente reduzirão o crescimento nos mercados desenvolvidos e emergentes”, afirma Philipp Lisibach, head de Global Investment Strategy do Credit Suisse, em entrevista exclusiva ao E-Investidor.

O banco prevê ainda que a inflação ao consumidor fique em 10,2% em 2021, valor próximo ao divulgado pelo Boletim Focus do Banco Central (BC) no último dia 29, que indicou que a estimativa do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em sua 34ª semana seguida de alta, chegou a 10,15%.

Para 2022, o cálculo do Credit Suisse aponta para 6%, o que representaria dois anos consecutivos de inflação acima da faixa superior da meta do BC, em razão da forte depreciação do real, alta indexação de preços e inflação global.

Em relação ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a avaliação da instituição financeira é de 4,8% em 2021, com retração de 0,5% para o ano que vem.

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Economista e gestor de fundos da CTM Investimentos, Daniel Alberini lembra que a questão inflacionária é um problema mundial, fruto de um grande desequilíbrio entre oferta e demanda causado pela covid-19, bem como pelos processos maciços de estímulos fiscais para superação da crise sanitária.

“O maior impacto, que pode realmente trazer alguma revisão relevante para o crescimento do ano que vem no Brasil, fica por conta da rápida movimentação da curva de juros e a própria alta da Selic. O problema em si não é a alta da taxa, mas a velocidade com que ela precisou ser ajustada. O BC exagerou no ciclo de baixa e precisou correr para corrigir tal exagero. Isso, sim, pode sim contribuir para a desaceleração da atividade econômica”, destaca.

Taxa básica de juros da economia nacional, a Selic vem numa crescente desde março deste ano e foi fixada a 7,75% ao ano na última reunião do Copom – e deve crescer ainda mais nos próximos meses.

Contexto global

Na conjuntura mundial, a inflação deve diminuir, mas podendo ficar acima dos níveis pré-pandêmicos. Segundo o Credit Suisse, os aumentos acentuados de preços que se seguiram imediatamente aos bloqueios causados pela covid-19 não serão incluídos nos cálculos de inflação e os problemas da cadeia de abastecimento também deverão diminuir, resultando em pressões inflacionárias em declínio gradual à medida que o ano de 2022 avança.

Sobre a quarta onda de covid-19 que avança especialmente na Europa, Philipp Lisibach afirma que se os casos da doença continuarem aumentando a atividade econômica pode ser prejudicada durante o inverno no Hemisfério Norte, mas não é esperada uma grande retração nas economias desenvolvidas.

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“Restrições de circulação são politicamente impopulares tanto para as populações vacinadas quanto para as não vacinadas. Em países onde as taxas de novos casos extremamente altas pressagiam um grande fardo para os sistemas de saúde, outras restrições ao setor de serviços serão possíveis nas próximas semanas, mas não esperamos que um lockdown total como o da Áustria seja amplamente copiado”, ressalta.

Lisibach acrescenta que, caso as restrições realmente precisem ser intensificadas, a zona do euro até pode sofrer rebaixamentos em sua perspectiva de crescimento, mas o avanço das campanhas de vacinação e uma maior disponibilidade de medicamentos antivirais devem manter a previsão delineada no Investment Outlook 2022.

Ele também pontua que a volatilidade do mercado deve persistir até que mais fatos sobre a variante Ômicron sejam conhecidos.

Instabilidade política

Em comparação com o restante do mundo, o Brasil tem um ponto de atenção extra, o que corrobora com a contração da economia nacional: a instabilidade política, potencializada pela aproximação das eleições presidenciais, que ocorrem em menos de um ano, e pela falta de avanço na agenda de consolidação fiscal.

Além disso, em razão do pleito presidencial, o Credit Suisse pontua que o debate sobre as reformas fiscais necessárias para a estabilização econômica só deve ser retomado após a disputa eleitoral, com a consequente formação de uma base política no Congresso Nacional em 2023. O banco considera como mais urgentes de serem discutidas a reforma administrativa e a flexibilização do orçamento.

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“Salários de servidores públicos respondem pelo segundo maior gasto no orçamento, e mais de 90% das despesas são obrigatórias. As emendas que precisam ser feitas na Constituição para resolver esses entraves requerem a aprovação de um quórum de 60% em ambas as casas do Congresso, em dois turnos de votação”, reforça o estudo do Credit Suisse.

Já para Daniel Alberini, da CTM Investimentos, um candidato que apoie políticas econômicas mais “exóticas” pode contribuir para uma maior volatilidade de câmbio e dos juros, o que trará reflexo para a economia real na parte do crédito e nos preços relativos.

“Há também que se destacar que surpresas positivas no processo eleitoral poderiam auxiliar a atividade econômica em função da confiança futura, mas como atualmente só assistimos a notícias ruins. No fim, as eleições estão ainda bem distantes e sem grandes rupturas com tudo o que já passamos; será algo ‘mais do mesmo’ que já vivemos”, opina.

De olho nas pautas ambientais

O Investment Outlook 2022 ainda deixa claro que, no contexto global, 2022 não será apenas um ano de transição para uma realidade pós-covid, mas de uma transição rumo a um foco mais forte na sustentabilidade, pois o mundo caminha em direção a uma realidade de neutralidade de emissões de carbono.

Philipp Lisibach diz que, nesse panorama, as empresas devem intensificar seus esforços para se tornarem mais sustentáveis, uma vez que políticas climáticas mais vigorosas afetariam os preços dos ativos por meio do canal macroeconômico, bem como ao aumentar os custos de produção e a atratividade relativa de serviços e bens.

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“As empresas com uma grande pegada de carbono sofreriam desproporcionalmente em tal cenário. Se a União Europeia [UE] de fato implementar um imposto de fronteira sobre o carbono, isso teria efeitos significativos sobre as companhias estrangeiras, mesmo se seus países de origem continuarem atrasados ​​em termos de ação climática. Para os investidores, a conclusão é que as considerações relacionadas ao clima devem ser observadas nas decisões de investimento, especialmente com vistas à criação de riqueza de longo prazo”, afirma.

Esse olhar mais apurado do mercado para questões ESG (Ambiental, Social e Governança) deve impactar fortemente os negócios sustentados na chamada gig economy, com arranjos alternativos de trabalho e colaboradores independentes, caso dos aplicativos de delivery e logística.

Nestas companhias deve haver uma ênfase regulatória nos direitos dos trabalhadores, já que muitos países têm introduzido diretrizes para proteger os colaboradores com o objetivo de construir uma relação mais equilibrada entre as plataformas e os entregadores.

Para o Credit Suisse, as pressões legais sobre esse modelo de negócios devem se estender por todo 2022, com algumas organizações respondendo melhor do que outras ao ambiente gig em evolução.

As estratégias de investimentos para 2022

  • O fator inflação: A projeção da inflação global para 2022 é de 3,7%, com ampla disparidade entre os países. O cenário implica que uma alocação de caixa acima do normal nas carteiras deve ser evitada.
  • Retornos de títulos básicos limitados: A normalização das políticas monetárias terá início com uma redução gradual das compras de ativos de renda fixa pelos bancos centrais. Assim, as expectativas de retorno para títulos governamentais e corporativos são limitadas.
  • Diversifique: Estratégias de ações com foco em dividendos, com ênfase em empresas com balanços sólidos e forte produção de fluxo de caixa, ou estratégias de opções de ações que aumentam o retorno podem ser alternativas interessantes.

As super tendências para a era pós-covid

  • Mais crescimento, menos emissões: Lideranças políticas de todo o mundo vão intensificar a preocupação com a sustentabilidade, com foco na neutralidade de carbono.
  • Em busca do equilíbrio: As sociedades devem se voltar à promoção de uma melhor igualdade de oportunidades, com acesso às necessidades humanas essenciais.
  • Viver mais de forma mais saudável: A maior expectativa de vida também aumenta a necessidade de soluções de saúde associadas ao envelhecimento.
  • Sem contato: A economia será de baixo contato, com cada vez menos interações físicas, o que foi acelerado durante a pandemia.

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