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Colunista

Carta aberta aos investidores sobre o ano de 2021

Tantas emoções em um único ano, o segundo em uma pandemia com magnitude jamais descrita

Por Marco Saravalle

27/12/2021 | 8:01 Atualização: 27/12/2021 | 8:01

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Tantas emoções em um único ano, o segundo vivenciando uma pandemia com magnitude jamais descrita. Foto: Envato
Tantas emoções em um único ano, o segundo vivenciando uma pandemia com magnitude jamais descrita. Foto: Envato

Tantas emoções em um único ano. O segundo vivenciando uma pandemia com magnitude jamais descrita. Pode não parecer – ou não ficar claro -, mas esta carta é mais sobre a esperança de um próximo ano mais próspero do que sobre as lamentações do fim de 2021.

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No último réveillon, mesmo ainda sem a vacinação contra a covi-19, as expectativas estavam altas – como acontece com frequência em tal época do ano. As bolsas mundiais voltando a níveis pré-pandemia e o Ibovespa acima do patamar anterior à pandemia, ultrapassando os 120 mil pontos.

Mas como nem tudo são flores, principalmente para nós investidores do Brasil, as problemáticas começaram a surgir.

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O risco de intervenção nas estatais começou a preocupar o mercado: a inflação no preço da gasolina fez com que o presidente Jair Bolsonaro demitisse o então presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Roberto Castello Branco. O impacto dessa decisão na estatal foi de uma queda nas ações de mais de 20%, também afetando no valor das ações de outras companhias não privatizadas, como Banco do Brasil (BBAS3).

Era o início da corrida eleitoral. Jair Bolsonaro com atitudes e decisões mais populistas do que o habitual em um período de muitas incertezas políticas. O ex-presidente Lula, principal concorrente de Bolsonaro, recebia a anulação de sua condenação, o tornando agora elegível.

Após uma série de críticas sobre o então presidente do Brasil, as preocupações dos investidores se voltavam para os gastos do governo. A Emenda Constitucional do teto de gastos, criado pelo governo do ex-presidente Michel Temer, criava um limite máximo para os gastos do governo a fim de equilibrar as contas públicas. Para tentar driblar o teto de gastos, o governo de Bolsonaro criou a PEC dos Precatórios – terror dos investidores – para conceder um auxílio emergencial maior do que o permitido pela emenda.

É como diz a lei de Murphy “qualquer coisa que possa ocorrer mal, ocorrerá mal, no pior momento possível”, ou seja, tudo que puder dar errado, dará. A falta de chuvas trouxe a redução dos níveis dos reservatórios de água no país trazendo à tona a discussão sobre um possível racionamento de energia ou apagões pelo Brasil.

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Além de tudo isso, o fantasma da inflação flutuava (e ainda flutua) sobre o território brasileiro. Toda a desvalorização cambial, riscos fiscais em volta da política e a elevação dos preços ocasionaram na gradual elevação da taxa de juros, que já beira os 10% a.a. Esse efeito dominó ocasionou, claro, na fuga do mercado de renda variável para a renda fixa.

Para a cereja do bolo, estamos vivenciando uma recessão técnica, isto é, o segundo trimestre consecutivo de queda no Produto Interno Bruto (PIB), com o valor de -0,1% de julho a setembro.

Entretanto, há um ponto positivo: o avanço da vacinação no país. Já é realidade que mais de 40% da população brasileira está totalmente vacinada contra covid-19 no país. O alerta agora é sobre uma possível quarta onda, com o surgimento de uma nova variante, Omicron, ainda pouco conhecida.

Sobre as perspectivas para 2022? Provavelmente, o início de ano será positivo para a bolsa, assim como nossos históricos nos mostram.

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O cenário político é quase sempre determinante nas movimentações do mercado. O período pré-eleitoral, geralmente, é um grande causador de irregularidades no mercado. Para exemplificar, vamos aos fatos: a primeira eleição de Lula como presidente marcou uma série de quedas do IBOV, caindo mais de 40%. Depois do encerramento do período eleitoral, os indicadores retomaram com movimentos de alta valorização, em mais de 115%. Adivinhem? Isso tudo em apenas 8 meses.

O mercado financeiro ainda pode se apresentar bastante ansioso. Tivemos muita volatilidade nas últimas eleições, por isso, é esperado que o mercado não “antecipe” os resultados.

Se olharmos os dados corporativos, em especial, os múltiplos, é visível que ainda temos muitos ativos de renda variável descontados. Caso tenhamos uma inflação mais “comportada”, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 0,95% no mês de novembro – abaixo das projeções – poderemos ver um fôlego adicional para a nossa bolsa, independentemente das eleições.

Ainda que o câmbio ainda esteja muito volátil, ao olharmos o cenário global, possivelmente teremos o Banco Central americano (Fed) reduzindo estímulos e aumentando juros, em meados do ano que vem – o que não significa, necessariamente, ser desfavorável para as ações, mesmo que as taxas de juros maiores concorram com a renda variável.

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Continuamos com muita liquidez pelo mundo e companhias com lucros crescentes, demonstrando que ainda podem apresentar bom potencial de valorização no ano que vem.
Portanto, o comportamento do investidor tende a ser de otimismo no início do próximo ano. Por outro lado, é preciso cautela em relação à volatilidade em ano eleitoral – não imperiosamente negativo, mas volátil.

Um feliz final de ano e começo de ciclo para todos nós, em específico aos investidores brasileiros.

 

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