As bolsas da Europa, em sua maioria, estenderam o movimento positivo visto ao longo da semana, mesmo após o índice de gerentes de compras (PMI) composto da zona do euro cair para 53,3 em dezembro, ante 55,4 em novembro, ficando ligeiramente abaixo das estimativas. Por lá, nem mesmo a disseminação e recordes de contaminações de covid-19 tem freado este ímpeto das bolsas nesta primeira semana do ano.
Em NY, os mercados operam com sinais mistos após a divulgação da pesquisa ADP, que apresentou criação de empregos no setor privado bem acima das expectativas, em uma prévia do payroll que será anunciado na próxima sexta-feira.
Assim, com a geração de emprego forte, os mercados reforçam a expectativa de que a elevação de juros, por parte do Fed, deva começar já em março. Ainda hoje será publicado, às 16h, a ata referente a última reunião de decisão de política monetária do banco central norte-americano que pode confirmar as expectativas dos mercados quanto ao início da trajetória de elevação dos juros no país.
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No Brasil, apesar da alta do minério e do petróleo, o Ibovespa tem mais um dia de queda. Entre os setores ligados as commodities, Vale operava no positivo no início da tarde, enquanto outros ativos do setor de siderurgia e mineração tinham sinais mistos.
Já a Petrobras e demais nomes do setor realizavam, mesmo após o Departamento de Energia (DoE) dos EUA apresentar queda nos estoques semanais. Com um cenário fiscal desafiador, a curva de juros tem mais um dia de abertura impactando mais uma vez as varejistas e o setor de construção civil.
Desta forma, próximo às 14h, o Ibovespa tinha queda de 0,78% cotado a 102.711 pontos, enquanto o dólar apresentava leve alta de 0,2%, cotado a R$ 5,68.
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