Os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, em sessão na qual a desvalorização do dólar ante a maioria dos moedas torna o metal, cotado na moeda americana, mais barato para detentores de outras divisas. Além disso, as tensões no Casaquistão, que envolvem uma série de protestos e uma intervenção russa no país aparecerem para investidores como um potencial problema para a oferta de cobre.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março subiu 1,27%, a US$ 4,4635 por libra-peso, registrando uma queda de 1,15% na semana, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h22, tinha alta de 1,56%, para US$ 9.680,00 a tonelada, e um recuo de 0,84% na comparação semanal.
A recente agitação no Casaquistão ameaça ainda mais as exportações de zinco e cobre em particular, aponta o TD Securities. O Commerzbank também cita a tensão no país da Ásia Central como uma potencial disrupção para a oferta, e lembra que a nação responde por mais de 3% da produção global de mineração de cobre. Por sua vez, a produção não parece ter sido afetada pelos protestos até agora, aponta.
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No noticiário, o banco alemão cita ainda que a recuperação da produção peruana de cobre “vacilou”. No segundo maior exportador do mundo do metal, conforme o Ministério de Minas e Energia do país anunciou, a produção em novembro caiu 5,6% com relação ao ano anterior e 9,1% com relação ao mês anterior, e segundo o Commerzbank, o ministério não citou nenhuma razão para o declínio.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do zinco caia 0,42%, a US$ 3.535,00, a do estanho tinha alta de 2,17%, a US$ 40.000,00, a do níquel avançava 1,78%, a US$ 20.745,00 a do chumbo cedia 0,67%, a US$ 2.291,50, e a do alumínio tinha baixa de 0,26%, a US$ 2.914,00.