A segunda-feira (17) deve ser morna para os mercados globais, uma vez que em função do feriado de Martin Luther King, as bolsas de Nova York permanecem fechadas. Na Europa, os índices acionários avançam, mas a liquidez é reduzida. Os investidores avaliam os dados de atividade divulgados na China nesta madrugada, com destaque para o PIB que teve expansão anual de 4% no 4T21, um pouco acima da mediana das estimativas, de 3,8%, mas desacelerando em relação a alta de 4,9% registrada no terceiro trimestre.
Neste contexto de menor expansão, o banco central chinês (PBoC) anunciou um corte de juros nesta segunda-feira, o que agradou os investidores. No Brasil, a semana começa com atenção às notícias sobre mobilização por reajuste dos funcionários da Eletrobras e de algumas categorias de servidores públicos.
Para a bolsa, o viés de alta dos mercados internacionais pode impulsionar o Ibovespa, ao menos na abertura. Entre as commodities, o petróleo abre a semana em alta forte, de 2%, o que pode dar impulso às ações do setor.
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Agenda econômica 17/01
Brasil: O início de semana reserva a tradicional Pesquisa Focus, do Banco Central. Às 9h será divulgado o IBC-Br, cuja mediana das estimativas prevê alta de 0,7% na leitura mensal de novembro, após queda de 0,4% no mês anterior.
EUA: Nesta segunda-feira, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, participa de evento a partir das 10h30. Amanhã saem o índice de atividade industrial Empire State do Fed de Nova York e a Confiança das Construtoras americanas. A agenda da semana ainda reserva balanços trimestrais: Bank of America e Goldman Sachs, na terça-feira; Morgan Stanley e United Airlines, na quarta; e Netflix e American Airlines, na quinta-feira.
Europa: Destaque para o índice de preços ao consumidor (CPI) de dezembro da zona do euro, na quinta-feira. A semana ainda reserva o Fórum Econômico Mundial na Suíça.
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China: A produção industrial avançou de 3,8% em novembro para 4,3% em dezembro, na comparação anual, superando a previsão dos economistas de 3,6%. Já as vendas no varejo, elemento-chave do consumo chinês, cresceram 1,7% em dezembro, também na comparação anual. O dado ficou abaixo tanto da expansão de 3,9% em novembro quanto da previsão do mercado, de 3,6%.