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Cobre fecha em baixa de mais de 2% com alta do dólar e problemas na oferta

Cobre fecha em baixa de mais de 2% com alta do dólar e problemas na oferta
Resultado do cobre na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Foto: Envato Elements

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda robusta nesta sexta-feira, com o mercado observando problemas na oferta do metal e dados da economia da China, a maior importadora do cobre. Além disso, o dólar se manteve em alta, o que prejudica o metal cotado na divisa americana que, portanto, acaba se tornando mais caro quando ela sobe para os detentores de outras moedas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 2,76%, a US$ 4,4205 por libra-peso, registrando uma queda de 0,96% na semana, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 16h22, tinha queda de 2,27%, para US$ 9.731,50 a tonelada, e uma alta de 0,53% na comparação semanal. De acordo com o TD Securities, o isolamento da cadeia de suprimentos continua a ser o tema comercial dominante em metais básicos. “Os comerciantes estão ignorando um sentimento mais amplo de risco e, em vez disso, estão se preparando para interrupções em meio a uma cadeia de suprimentos distorcida”, diz a consultoria.

As importações da China aumentaram 19,5% em dezembro e encerraram 2021 com um crescimento de 30,1%, abaixo dos 31,7% registrados em novembro e da previsão de 24,2% do mercado. A Pantheon destaca que a importação de cobre pelo país asiático desacelerou em dezembro. “Isso reforça a percepção de que a fraqueza doméstica, impulsionada pela desaceleração do setor imobiliário e seu impacto sobre o investimento, está por trás da desaceleração das importações”, afirma a Pantheon.

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Para a Rystad Energy, a demanda global por cobre, um componente essencial na fabricação de veículos elétricos (VEs) e eletrônicos de consumo, superará a oferta em mais de 6 milhões de toneladas até 2030. “As perspectivas para o investimento em cobre pintam um quadro sombrio para a oferta futura, indicando que um déficit significativo de oferta pode surgir a partir de 2023. O aumento esperado da demanda deve-se ao crescimento do mercado de renováveis – solar, onshore e eólica offshore, entre outros – VEs, construção e eletrônicos. Com o crescimento econômico projetado da Índia e o aumento de VEs da China, a projeção de demanda pode acabar sendo conservadora e o déficit de oferta ainda mais grave”, destaca.

Na LME, no horário citado a tonelada do alumínio subia 1,19%, a US$ 2.987,00; a do chumbo tinha alta de 0,70%, a US$ 2.374,50; a do estanho registrava queda de 0,20%, a US$ 40.430,00; a do níquel subia 0,22%, a US$ 22.225,00; e a do zinco exibia recuo de 0,79%, a US$ 3535,50

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