Os contratos futuros de minério de ferro de referência nas bolsas de Dalian e Cingapura caíram nesta segunda-feira, pressionados pela melhora da oferta de curto prazo e sinais de fraqueza econômica contínua na China, maior produtora de aço.
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A queda ocorreu apesar de uma inesperada flexibilização da política monetária pelo banco central chinês. O movimento também pesou sobre outros insumos siderúrgicos em Dalian e futuros de aço em Xangai.
O contrato de minério de ferro mais negociado para maio na bolsa de commodities de Dalian da China encerrou as negociações diurnas em queda de 2,4%, a 705 iuanes (111,12 dólares) a tonelada, perto da baixa da sessão de 700 iuanes, a menor desde 10 de janeiro.
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Na Bolsa de Cingapura, o contrato de minério de ferro mais ativo para fevereiro caía 1,7%, para 124,55 dólares por tonelada, às 07h25 GMT (04h25 no horário de Brasília).
O banco central da China cortou os custos dos empréstimos de médio prazo pela primeira vez desde abril de 2020, sugerindo uma acentuação da desaceleração econômica, mesmo com a segunda maior economia do mundo apresentando um crescimento anual de 4%, mais rápido do que o esperado, nos últimos trimestre de 2021.
“Os dados econômicos defasados e o corte nas taxas do PBOC já foram precificados, em nossa opinião”, disse Atilla Widnell, diretor administrativo da Navigate Commodities em Cingapura.
O minério de ferro deve sofrer uma correção após as altas recentes, disse Widnell, acrescentando que a melhora do clima no Brasil e o aumento dos embarques da Austrália podem aliviar os preços “superinflados”.
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O minério de ferro spot para entrega na China caiu 2,5% nesta segunda-feira, a 127,50 dólares a tonelada, mostraram dados da consultoria SteelHome.