- O Ibovespa caiu 0,52% nesta segunda-feira (17), aos 106.373,87 pontos e volume negociado de R$ 15,5 bilhões
- Os três papéis que mais desvalorizaram no dia foram Locaweb (LWSA3), Positivo (POSI3) e Alpargatas (ALPA4)
O Ibovespa caiu 0,52% nesta segunda-feira (17), aos 106.373,87 pontos e com volume negociado de R$ 15,5 bilhões. O dia foi de pouca liquidez no mercado, por causa do feriado em comemoração ao aniversário de Martin Luther King, nos Estados Unidos.
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“O que me chamou mais a atenção foi a abertura das taxas DIs com subida forte de praticamente 2%. Outro destaque é o IBC-Br, que efetivamente ainda não sofre os impactos da alta da Selic”, destaca Jansen Costa, sócio-fundador da Fatorial Investimentos.
Por causa do feriado em Nova York, S&P 500, Nasdaq e Dow Jones não operaram nesta segunda.
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Os três papéis que mais desvalorizaram hoje foram Braskem (BRKM5), Iguatemi (IGTI11) e Alpargatas (ALPA4).
Confira o que influenciou o desempenho dos ativos:
Braskem (BRKM5): -6,73% R$ 48,65
A Braskem ficou com a pior marca diária do Ibovespa, devido a um movimento de realização de lucros pelos investidores. “A Braskem vinha subindo muito. Sobe no boato, cai no fato”, diz Júlia Monteiro, analista da My Cap, ao Broadcast.
A fala faz referência ao fato de, em um ano, os papéis da companhia acumularem ganhos de 122%, em meio a rumores sobre alienação da Petrobras e Novonor (antiga Odebrecht).
A notícia, divulgada no final de semana, é positiva para a empresa, segundo Monteiro, especialmente pela expectativa da entrada da petroquímica no novo mercado.
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As ações caem 15,58% no mês e no ano.
Iguatemi (IGTI11): -3,73% R$ 17,28
As ações da companhia ficaram na vice-liderança das baixas do Ibovespa, mesmo sem ter destaque no noticiário corporativo.
A IGTI11 tem queda de 4,37% no mês e no ano.
Alpargatas (ALPA4): -3,49% R$30,98
A empresa fechou o top 3 de quedas do Ibovespa, porque o setor varejista está pressionado pela piora das expectativas de inflação no relatório Focus, e pelo consequente viés de alta dos juros futuros. Com este cenário, o crédito tende a ficar mais caro, o que prejudica setores ligados ao consumo.
Os papéis têm queda de 16% no mês e no ano.
*Com Estadão Conteúdo
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