As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta sexta-feira, acompanhando perdas em Nova York ontem e na Ásia hoje, e também pressionadas pelo fraco desempenho do petróleo, que cai cerca de 2% num movimento de realização de lucros.
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Ontem, as bolsas de Nova York fecharam no vermelho numa reviravolta que veio no fim do pregão, ampliando perdas que acumulam desde a semana passada em meio à perspectiva de que o Federal Reserve seja obrigado a elevar juros três vezes ou mais ao longo do ano, num quadro de pressões inflacionárias e de economia se recuperando dos choques da pandemia de covid-19.
O mau humor em Wall Street também se espalhou para as bolsas asiáticas, que encerraram os negócios desta sexta com perdas quase generalizadas.
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Já o petróleo, que recua em torno de 2% nesta manhã depois de atingir os maiores níveis em mais de sete anos durante a semana, prejudica ações europeias do setor. Por volta das 6h45 (de Brasília), os papéis da BP e Shell tinham baixas de mais de 1% em Londres.
Investidores na Europa também digerem dados econômicos da região.No Reino Unido, o setor varejista sofreu queda nas vendas bem maior do que se esperava em dezembro.
Também no radar está a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, que falará hoje durante reunião anual do Fórum Econômico Mundial. Em entrevista a uma rádio francesa ontem, Lagarde disse que o BCE não tem necessidade de agir de forma tão agressiva quanto o Fed.
Às 7h02 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,81%, a de Frankfurt recuava 1,46% e a de Paris se desvalorizava 1,26%. Já as de Milão, Madri e Lisboa exibiam perdas de 1,20%, 1,12% e 1,03%, respectivamente. No câmbio, o euro avançava a US$ 1,1338, de US$ 1,1307 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra se enfraquecia a US$ 1,3567, de US$ 1,3593 ontem, na esteira do indicador do varejo britânico.
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