Mesmo com o mercado avesso ao risco e o dólar subindo, os contratos futuros de cobre fecharam em alta hoje, na véspera da decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Investidores seguem acompanhando os problemas na oferta do metal.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março fechou em alta de 0,85%, a US$ 4,4500 a libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subiu 1,02%, a US$ 9.846,00 por tonelada.
Os preços dos metais industriais devem subir em meio à falta de investimentos em nova infraestrutura de produção, diz o Goldman Sachs. A pandemia de covid-19 tornou a nova atividade de projeto mais desafiadora, o que “deixou os mercados em uma posição em que o pico de oferta de cobre, alumínio e zinco está a apenas 2 a 3 anos de distância e não pode ser adiado até bem depois desse ponto, mesmo que um novo investimento surja hoje”, diz o Goldman.
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O TD Securities destaca que os riscos à oferta fornecem um grau suficiente de isolamento contra os fatores de baixa, à medida que os ativos de risco se ajustam a um regime mais rígido do Fed. “Este é particularmente o caso dos metais industriais, apesar do pano de fundo favorável proporcionado por uma cadeia de suprimentos disfuncional, custos de energia crescentes e a crescente ameaça de conflito ou sanções resultantes do conflito entre a Rússia e a Ucrânia”, destaca o banco de investimentos.
Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subiu 1,88%, a US$ 3.095,00; a do chumbo baixou 0,28%, a US$ 2.332,50; a do níquel caiu 0,69%, a US$ 22.380,00; a do estanho teve queda de 1,72%, a US$ 41.480,00; a do zinco teve alta de 0,14%, a US$ 3.587,00.