No exterior, as bolsas europeias e os índices das bolsas de NY operaram mistos pela manhã, firmando-se no campo positivo no início da tarde. No exterior, o cenário de juros nos Estados Unidos e expectativas por falas de dirigentes do Fed, que se prepara para começar a elevar juros em março, os balanços e o payroll ficam no radar dos investidores, mas o viés firmou-se em alta após revisão para cima do índice PMI de janeiro (ISM de Chicago).
Os investidores acompanham também as tensões renovadas no Oriente Médio e na crise geopolítica envolvendo Ucrânia e Rússia, que apoiam a alta do petróleo Os juros dos Treasuries sobem. Já o dólar cai ante o euro e a libra, em meio à espera pelas decisões de juros na zona do euro e no Reino Unido na quinta-feira.
A última sessão de janeiro é de volatilidade no mercado local, que não descuidam do exterior e aguardam, na agenda interna, com a decisão de política monetária do Copom nesta quarta-feira, na qual a aposta majoritária é de alta de 1,5 p.p. da taxa Selic. No câmbio, o sinal predominante é o de baixa do dólar ante o real, refletindo a fraqueza da moeda no mercado internacional, que favorece os investidores vendidos na disputa pela formação da taxa Ptax que encerra o mês. A indicação de fluxo cambial positivo ajuda no movimento, atraído pela perspectiva de uma taxa básica maior. No acumulado de janeiro, o resultado até o começo da tarde indica queda de quase 4% da divisa dos EUA.
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O Ibovespa tem sessão de volatilidade e próximo das 13:30 horas, negociava com queda de 0,2% aos, 111,7 mil pontos. O Ibovespa alterna leves baixas e altas desde o começo da sessão, influenciado por ajustes de carteira de fim de período, tendência dos mercados nos EUA e commodities, além do feriado do Ano Novo Lunar na China até o dia 6 e expectativas por indicadores e safra de balanços brasileira.
No mercado de juros, o dólar reflete na baixa aos vencimentos de médio e longo prazos, enquanto os curtos se mantém próximos aos ajustes anteriores. Levando em consideração o consenso para o Copom desta semana, a piora das projeções de inflação na pesquisa Focus reforça apostas em alongamento do ciclo de ajuste da Selic.