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Petróleo fecha em alta, impulsionado por escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia

Petróleo fecha em alta, impulsionado por escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia
Máquina realiza extração em poço de petróleo (Foto: Evanto Elements)

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, em sessão intensamente marcada pelos desdobramentos das tensões geopolíticas na crise entre Rússia e Ucrânia. A escalada do conflito no leste ucraniano, que envolveu novas indicações sobre as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk por parte de Moscou elevou os temores de que o aumento das tensões tenha repercussão para a produção. O cenário acabou ofuscando as tratativas por um acordo nuclear com o Irã, que seguem em Viena.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI no pregão eletrônico com entrega prevista para abril avançava às 16h37 (horário de Brasília) 2,90% (US$ 2,62), a US$ 92,83, enquanto o do Brent para abril subiu 1,98% (US$ 1,85), a US$ 95,39, na London Metal Exchange (LME).

“Foi mais uma sessão de volatilidade no mercado de petróleo, com dúvidas sobre os esforços diplomáticos entre EUA e Rússia para levantar os preços”, aponta Edward Moya, analista da Oanda. Os preços estavam caindo no início do dia com a expectativa de uma reunião do presidente Joe Biden e do homólogo russo Vladimir Putin, mas como as esperanças em torno disso se dissiparam, a commodity subiu, avalia. Ontem, a França informou que Biden e Putin, haviam concordado “em princípio” com um encontro para tratar das recentes tensões, mas o Kremlin disse hoje que é “prematuro falar sobre planos específicos” para uma cúpula.

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Mais cedo, o Commerbank apontava que relatos de crescentes violações do cessar-fogo no leste da Ucrânia e uma extensa manobra militar conduzida por unidades russas na Bielorrússia estão gerando incerteza. Desta forma, a avaliação do banco alemão era de que os preços do petróleo poderiam em breve começar a subir novamente. Entre os desdobramentos ao longo da tarde, Putin telefonou ao chanceler alemão, Olaf Scholz, e ao presidente francês, Emmanuel Macron, quando disse aos pares que pretende assinar um decreto sobre o reconhecimento da soberania de Donbass “em um futuro próximo”.

Moya lembra ainda que o acordo nuclear entre os EUA e o Irã aparentemente estar próximo, o que poderia trazer 1,3 milhão de barris por dia de volta aos mercados, aliviando algumas dessas pressões que estamos vendo atualmente. Além disso, o analista lembra que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) continua tendo dificuldades para atingir suas cotas, o que criou em grande parte o desequilíbrio que estamos vendo.

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