

O Brasil recebeu dólares na semana passada pela quinta semana consecutiva, mas o saldo minguou, sendo o menor desde janeiro, com fracas entradas tanto pela conta comercial quanto pela financeira, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira.
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O Brasil recebeu dólares na semana passada pela quinta semana consecutiva, mas o saldo minguou, sendo o menor desde janeiro, com fracas entradas tanto pela conta comercial quanto pela financeira, mostraram dados do Banco Central nesta quarta-feira.
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Entre 14 e 18 de fevereiro, o país registrou, em termos líquidos, ingressos de 122,69 milhões de dólares, bem abaixo do número de 845 milhões de dólares da semana anterior e ainda mais distante dos 5,875 bilhões de dólares que chegaram ao país entre o fim de janeiro e início de fevereiro.
Ainda houve sobra de dólar na semana passada pelos dois primeiros dias, quando foram acumuladas entradas líquidas de 1,274 bilhão de dólares. Contudo, de quarta-feira em diante as saídas prevaleceram e totalizaram 1,151 bilhão de dólares.
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As médias de entradas tanto pelo segmento comercial (+4,96%) quanto pelo financeiro (+28,0%) se elevaram na semana passada ante a anterior, mas as saídas também cresceram e em ritmo mais forte (+8,77% e +37,2%, respectivamente), o que explica a queda no saldo do fluxo.
Na semana passada, o dólar à vista caiu 1,93%, sexta queda semanal consecutiva. Nesta quarta, a cotação cedia 0,8%, para 5,0108 reais, após furar o suporte de 5,0000 reais e tocar 4,9978 reais, nas mínimas desde meados do ano passado.
De toda forma, mesmo em menor volume o país continuou a atrair capital na última semana, o que elevou o saldo em fevereiro para 5,200 bilhões de dólares –acima dos 4,539 bilhões de dólares do mesmo período do ano passado.
No acumulado de 2022, o ingresso líquido de capital pelo câmbio contratado já soma 6,692 bilhões de dólares –abaixo, porém, do número de um ano antes (7,335 bilhões de dólares).
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