As bolsas europeias operam em alta, revertendo parte das robustas perdas que sofreram no pregão anterior com a invasão da Ucrânia por forças russas. Investidores seguem acompanhando os desdobramentos do conflito, mas também digerem dados econômicos e balanços corporativos da região.
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O apetite por risco ganhou alguma força na Europa na manhã desta sexta-feira, depois de os mercados locais reagirem em forte baixa ontem aos múltiplos ataques da Rússia na Ucrânia e subsequentes sanções contra Moscou anunciadas pela União Europeia e pelos EUA.
Segundo relatos, forças russas já entraram no bairro de Obolon, em Kiev. O bairro fica a cerca de 10 quilômetros do centro da capital ucraniana.
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No noticiário macroeconômico, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha, que teve desempenho melhor do que o esperado no quarto trimestre de 2021, com queda de 0,3% ante os três meses anteriores, segundo revisão da Destatis. O PIB francês, por sua vez, cresceu 0,7% no mesmo período, como havia sido estimado originalmente. Já o índice de sentimento econômico da zona do euro avançou mais do que o esperado neste mês, para 114 pontos, mas não reflete a escalada do conflito na Ucrânia.
Em relação a balanços europeus, o grupo varejista francês Casino Guichard-Perrachon – controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA) no Brasil – divulgou queda no lucro subjacente, receita e Ebitda de 2021, e sua ação despencava mais de 15% em Paris.
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Nas próximas horas, as atenções vão se voltar para uma série de indicadores dos EUA, num momento em que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) se prepara para começar a elevar juros, provavelmente em março.
Às 7h42 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 2,09%, a de Frankfurt avançava 1,14% e a de Paris se valorizava 1,49%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 1,10%, 0,94% e 2,01%, respectivamente.
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No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1176, de US$ 1,1205 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra caía a US$ 1,3378, de US$ 1,3397 ontem.