A inflação ao consumidor na Rússia acelerou em abril para 17,83% em termos anuais, seu nível mais alto desde janeiro de 2002, mostraram dados nesta sexta-feira, após os preços receberem impulso de um rublo volátil e das sanções ocidentais sem precedentes em razão da guerra na Ucrânia, que interromperam as cadeias logísticas.
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Mas a inflação mensal desacelerou para 1,56% em abril, ante 7,61% em março, quando registrou o maior aumento mensal desde janeiro de 1999, apontaram dados do serviço federal russo de estatísticas Rosstat.
A queda do rublo para mínimas recordes em março impulsionou a demanda por uma ampla gama de bens, desde alimentos básicos até carros, com a expectativa de que os preços subiriam ainda mais. A moeda se recuperou desde então e subiu para uma máxima em quase cinco anos em relação ao euro nesta sexta-feira.
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O banco central tem como meta inflação de 4%, mas espera que ela atinja 18% a 23% este ano. Mas a instituição já cortou sua taxa básica para 14% após um ajuste emergencial dos juros para 20% no final de fevereiro e disse que vê espaço para mais flexibilização monetária para ajudar a economia.