Bolsas da Europa operam em alta com expectativas da demanda chinesa

Por volta das 7h (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 1,72%, a 441,11 pontos.

Em Xangai, a maior cidade chinesa, o comércio segue reabrindo gradualmente à medida que o número de novos casos de infecção por covid-19 vem caindo de forma constante há mais de duas semanas. Ao mesmo tempo, há indícios de que a atividade na segunda maior economia do mundo voltou a ganhar força em maio, após a decepção com o desempenho da indústria e do consumo no mês passado. A melhora da situação da covid-19 na China levou as bolsas asiáticas a fechar com ganhos generalizados hoje.

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Já na Europa, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro referente ao primeiro trimestre foi levemente revisado para cima, mostrando alta de 0,3% ante os três meses anteriores e ganho de 5,1% no confronto anual. Os dados, que podem influenciar o Banco Central Europeu (BCE) a ser mais contido no aperto da política monetária, levaram o euro a reduzir ganhos em relação ao dólar.

As próximas horas vão trazer indicadores de varejo e indústria dos EUA, que são importantes para a trajetória dos juros americanos. Também estão previstos nesta terça discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, e comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, que participa de evento organizado pelo The Wall Street Journal.

Às 7h12 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,93%, a de Paris avançava 1,54% e a de Frankfurt se valorizava 1,64%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham ganhos de 1,63%, 1,35% e 1,45%, respectivamente.

No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,0479, de US$ 1,0434 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra avançava a US$ 1,2462, de US$ 1,2316 ontem.

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