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Petróleo fecha em alta, com perspectiva para demanda elevada

Na Nymex, o barril do petróleo WTI com entrega prevista para julho fechou em alta de 3,41% (US$ 3,76)

Petróleo fecha em alta, com perspectiva para demanda elevada
Foto: Pixabay

Por Matheus Andrade – Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta hoje, em um cenário no qual as perspectivas para a demanda seguem elevadas, especialmente levando em conta a chegada do verão no Hemisfério Norte, afetando a mobilidade, enquanto a produção não é signficativamente elevada.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deve manter seu acordo atual, sem ceder às pressões para que o grupo aumente sua produção. Neste cenário, a possibilidade de embargo da União Europeia ao petróleo russo segue sendo observada.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para julho fechou em alta de 3,41% (US$ 3,76), a US$ 114,09, enquanto o do Brent para o mês seguinte subiu 2,74% (US$ 3,05), na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 114,17. A Reuters noticiou hoje que Opep deve manter um acordo de produção de petróleo feito no ano passado e aumentar as metas de produção de julho em 432.000 barris por dia, disseram seis fontes, rejeitando pedidos do ocidente de um aumento mais rápido para baixar os preços em alta.

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Integrantes do grupo sustentam que o mercado de petróleo está equilibrado. Na visão do TD Securities, o risco de fornecimento de energia continua a aumentar, pois os riscos operacionais drenam a capacidade da Opep de produzir dentro dos limites de seu acordo.

A persistente subprodução dos exportadores oscilantes do mercado de petróleo está associada a uma década de subinvestimento, o que aumentou os riscos operacionais particularmente na África Ocidental e na Malásia, aponta. Para Edward Moya, analista da Oanda, o mercado de petróleo apertado permanece em vigor, dado que o início da temporada de verão mantém uma trajetória descendente para os estoques dos EUA.

Enquanto isso, a UE está lutando para conseguir a adesão da Hungria para o apoio unânime necessário para a proibição das importações do petróleo russo. Ainda parece possível que a proibição seja aprovada, mas a Hungria precisará ter termos favoráveis, avalia. Na próxima semana, o tema deverá ser uma das grandes discussões no Conselho Europeu. Na visão de Moya, até que ocorra uma grande atualização sobre a proibição da UE ou a situação de bloqueios pela covid-19 na China, o WTI parece “querer tirar uma soneca” entre US$ 109 e US$ 112.

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