O dólar teve a alta mais forte em um mês e fechou num pico em mais de duas semanas contra o real nesta terça-feira, dia de forte instabilidade nas praças domésticas em meio ao recrudescimento de temores fiscais após propostas do governo para zerar imposto visando baixar os preços dos combustíveis.
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No pior momento do dia, ainda pela manhã, a cotação foi a 4,9354 reais, disparada de 2,91%. À tarde, a moeda perdeu um pouco de força e se acomodou em patamares mais baixos, também seguindo a melhora de humor nos mercados externos.
Ainda assim, no fechamento o dólar à vista saltou 1,63%, a 4,8741 reais. A valorização é a mais expressiva desde 5 de maio passado (+2,34%), e o patamar de encerramento é o mais elevado desde o último dia 19 (4,9194 reais).
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O real amargou o pior desempenho entre as principais moedas globais, com lira turca (-1%) na sequência, mas a uma distância relevante da divisa brasileira.