Enquanto esperam novos dados que possam corroborar com as expectativas sobre uma possível recessão em importantes economias, os investidores internacionais adotam uma postura mais cautelosa. Assim, a primeira sessão de julho (e do 2º semestre do ano) começa com queda entre as principais bolsas da Europa e a indicação de que a trajetória será a mesma nos Estados Unidos, como sugerem os índices futuros de Nova York agora pela manhã – em ambos os continentes, no entanto, as perdas são menores do que nos últimos dias.
Em outros mercados, o índice DXY, que mede as variações do dólar frente a outras seis divisas relevantes, opera em alta, revertendo parte das perdas de ontem, enquanto os contratos futuros de petróleo reverteram as perdas de mais cedo e passaram a operar em alta, após duas sessões consecutivas de desvalorização.
No Brasil, a aprovação da PEC, na noite de ontem, na qual o Senado incluiu despesas acima do teto de gastos, deve manter as taxas de juros pressionadas hoje diante do risco de deterioração fiscal e, por consequência, limitar uma recuperação mais intensa do Ibovespa, por exemplo.
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Agenda econômica 01/07
Brasil: O PMI industrial de junho (10h) e a balança comercial de junho (15h) são os destaques locais, sendo que para este último as projeções apontam para um superávit de US$ 9,9 bilhões – praticamente o dobro de maio (US$ 4,94 bilhões), se confirmado.
EUA: Destaque para os índices dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial de junho medidos pela S&P Global (10h45), ISM/Chicago (11h) e S&P Global/JP Morgan (12h).
Europa: A inflação ao consumidor (CPI) da Zona do Euro atingiu a máxima histórica de 8,6% em junho, superando o recorde de 8,1% de maio, enquanto o PMI industrial da região caiu a 52,1 em junho, o menor patamar em 22 meses. Na Alemanha, o PMI caiu a 52, menor nível em 23 meses, enquanto no Reino Unido, o mesmo dado caiu a 52,8, menor nível em dois anos.
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