Nesta primeira parte da sessão desta sexta-feira, o clima foi positivo no exterior. Nos Estados Unidos, foram divulgados indicadores econômicos que atenuaram os temores de que a maior economia do planeta entre em recessão. O índice de sentimento ao consumidor subiu de 50 para 51,1 entre junho e julho, de acordo com leitura preliminar feita pela Universidade de Michigan.
O resultado superou a expectativa de analistas que esperavam estabilidade do dado. Mais cedo, dados do varejo americano mostraram alta de 1,0% em junho ante maio, ante previsão de 0,9%. Já a produção industrial americana caiu 0,2% no mês passado, ante projeção de estabilidade. Discursos positivos de dirigentes do Fed, sugerindo que a chance de recessão nos EUA é baixa, também contribuíram para o bom humor externo.
Nesse cenário, as bolsas da Europa fecharam em alta e índices acionários em Nova York avançam. Os preços do petróleo avançam, refletindo a informação de que autoridades não esperam que o presidente dos EUA, Joe Biden, encerre a viagem à Arábia Saudita com um acordo de aumento da produção. A notícia fez com que a commodity deixasse de lado as preocupações com a demanda, reforçadas por dados divulgados pela China.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
O PIB chinês do segundo trimestre, bem como a produção industrial em junho, cresceram menos do que esperado, fazendo com que os contratos futuros do minério de ferro, em Dalian, caíssem durante a madrugada. Por outro lado, as vendas no varejo da segunda maior economia do mundo cresceram 3,1% em junho, enquanto era esperada uma queda de 1,0%.
Aqui no Brasil, após uma manhã instável, os ativos domésticos buscam acompanhar o desempenho mais otimista observado no exterior. Em dia de vencimento de opções sobre ações, o Ibovespa sobe 0,31% aos 96.429 pontos. Dão impulso ao índice, a alta das ações das petrolíferas, diante do avanço do petróleo, e valorização das ações de siderúrgicas, apesar dos riscos na China, com minério em queda, e dados de atividade mais fracos. Já o dólar firmou tendência de baixa ante o real, após alguns repiques pontuais de alta, e negociava com queda de 0,71% cotado aos R$ 5,39.
