No exterior, ao longo da manhã, indicadores de varejo e da indústria na China abaixo do esperado trouxeram aversão ao risco no mercado global, em meio também a dados fracos de atividade nos Estados Unidos. O banco do povo da China reagiu ao quadro econômico com corte de juros. A busca por segurança colocou as bolsas em baixa e fortaleceu o dólar ante as demais moedas, enquanto os juros das treasuries e as commodities recuaram.
No Brasil, o exterior negativo abriu espaço para realização de lucros no início do dia. Entretanto, no fim da manhã, este movimento perdeu força. As bolsas europeias e americanas encerraram em alta. O Ibovespa ultrapassou os 113 mil pontos, fechando levemente no campo positivo. Ao final do pregão, o índice era negociado aos 113.032 pontos, com alta de 0,24% e giro financeiro de R$ 33 bilhões.
Declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto, reforçando a perspectiva de fim de ciclo de altas da Selic sustentaram ações de varejo, consumo e setor imobiliário, limitando no índice o efeito da queda de papeis ligados a matérias-primas, como Vale e siderúrgicas. O dólar, por sua vez, reduziu os ganhos no começo da tarde. Ao final do pregão, o dólar vs. real fechou com alta de 0,35%, cotado aos R$ 5,09/US$. Os juros subiam mais cedo, mas com o câmbio já menos pressionado e taxas dos títulos do Tesouro dos EUA em baixa, a curva doméstica perdeu inclinação no fim da sessão.
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