Nesta quarta-feira, o principal direcionador para os mercados foi a divulgação da ata referente à última decisão de política monetária nos EUA. O documento indicou que, conforme a política monetária fica mais apertada, será adequado reduzir o ritmo de alta de juros. Ainda de acordo com a publicação, a maioria dos dirigentes notou crescimento mais lento e moderação na inflação. O tom do documento foi considerado mais suave/moderado. Após a divulgação, o dólar desacelerou levemente o ritmo de alta, os rendimentos dos treasuries perderam o fôlego e os índices acionários de NY também esboçaram melhora discreta.
Entretanto, ao final da sessão, o viés negativo prevaleceu e as bolsas americanas fecharam no campo negativo. Para as commodities, o dia foi misto. O petróleo fechou em alta, após perdas recentes, apoiado em queda dos estoques de petróleo nos EUA. Por outro lado, o preço do minério de ferro fechou em queda na madrugada na China, se aproximando do patamar dos US$ 100/tonelada. No Brasil, após oscilar próximo da estabilidade ao longo do dia, o Ibovespa ganhou força após a ata e renovou máximas, se aproximando do patamar dos 114 mil pontos. Porém, ao final da sessão, o índice era negociado aos 113.708 pontos com avanço de 0,17% e giro financeiro de R$ 60 bilhões (em dia de vencimento de opções sobre o índice).
Dentre as blue chips, destaque para as ações da Petrobras que subiram próximo de 2%. Na ponta contrária, as ações de Vale apresentaram queda superior a 2% com preocupações do mercado sobre a economia chinesa mesmo após anúncio de mais estímulos por parte do governo do país. Quanto ao dólar, a moeda americana fechou com alta de 0,53%, cotada a R$ 5,17/US$.
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