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Comportamento

Como o Japão pode voltar a crescer após dois anos de retração

Há indicações de que a economia do país asiático pode finalmente estar de volta aos trilhos

Por E-Investidor

01/09/2022 | 17:29 Atualização: 01/09/2022 | 17:29

Foto: Envato Elements
Foto: Envato Elements

Ben Dooley e Hisako Ueno, The New York Times – Os restaurantes estão cheios. Os shoppings estão lotados. As pessoas estão viajando. E a economia do Japão começou a crescer outra vez à medida que os consumidores, cansados após mais de dois anos de pandemia, deixaram de lado as precauções que mantiveram as infecções por coronavírus entre as menores marcas registradas por qualquer país rico.

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Os lockdowns na China, a inflação crescente e os preços terrivelmente altos da energia não poderiam sufocar a expansão econômica do Japão, já que o consumo doméstico de bens e serviços disparou no segundo trimestre do ano. A economia do país, a terceira maior depois dos Estados Unidos e da China, cresceu a uma taxa anual de 2,2% durante esse período, mostraram dados do governo recentemente.

O resultado do segundo trimestre seguiu um crescimento de 0% – revisado a partir de uma leitura inicial de uma queda de 1% – durante os primeiros três meses do ano, quando os consumidores ficaram em casa por causa da rápida disseminação da variante Ômicron.

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Depois do fim da primeira onda da Ômicron, consumidores e turistas do próprio país voltaram às ruas. O número de casos subiu rapidamente para níveis recordes para o Japão, mas desta vez o público – com alto índice de imunização e cansado de ficar trancado dentro de casa – reagiu com menos medo, disse Izumi Devalier, chefe de economia do Japão no Bank of America.

“Depois que a onda de contágios pela Ômicron passou, tivemos um salto muito positivo na circulação de pessoas, muitos gastos reprimidos em categorias como restaurantes e viagens”, ela afirma.

O novo relatório de crescimento indica que a economia do Japão talvez esteja finalmente de volta aos trilhos após mais de dois anos de efeito ioiô entre crescimento e retração. Entretanto, o país continua na “lanterna econômica” em comparação com outros países ricos, segundo Izumi, ressaltando que os consumidores, sobretudo as pessoas mais velhas, “ainda estão suscetíveis aos riscos da covid-19”.

Como essa vulnerabilidade diminuiu lentamente com o tempo, “tivemos essa recuperação e normalização muito graduais da covid-19”, disse ela.

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O crescimento do segundo trimestre ocorreu apesar dos fortes ventos contrários, principalmente para as pequenas e médias empresas do país. Os lockdowns para conter a covid-19 na China dificultaram o estoque de produtos com demanda pelos varejistas, como ar-condicionados, e a aquisição de algumas peças essenciais pelas fábricas para seus produtos.

Um iene fraco e uma inflação mais alta também pesaram sobre as empresas. No ano passado, a moeda japonesa perdeu mais de 20% de seu valor em relação ao dólar. Embora isso tenha sido bom para os exportadores – cujos produtos ficaram mais baratos para os clientes estrangeiros –, levou ao aumento dos preços das importações, que já estavam mais caras por causa da escassez e dos transtornos na cadeia de suprimentos provocados pela pandemia e pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

Embora a inflação no Japão – em torno de 2% em junho – ainda seja muito menor do que em inúmeros outros países, ela obrigou algumas empresas a aumentar de forma considerável os preços pela primeira vez em anos, possivelmente enfraquecendo a demanda de consumidores acostumados a pagar os mesmos valores ano após ano.

O retorno gradual à atividade econômica normal causou um forte crescimento no investimento privado, segundo os dados.

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O crescimento foi impulsionado em parte pelos gastos para melhorar a sustentabilidade das empresas e a infraestrutura digital delas – iniciativas bastante promovidas pelas políticas governamentais, disse Wakaba Kobayashi, economista do Instituto de Pesquisa Daiwa.

Ainda assim, não está claro por quanto tempo esse crescimento pode continuar, disse ela. Entre muitas empresas, “há uma sensação de que a economia global vai continuar a desacelerar”, diz ela. As economias dos EUA, da China e da Europa desaceleraram mais depressa do que o esperado nos últimos meses devido à guerra, à inflação e à pandemia.

O Japão enfrenta outros desafios, tanto domésticos como no exterior. As pequenas e médias empresas, em particular, têm mais chances de passar por dificuldades à medida que os subsídios distribuídos para aliviar o impacto da covid-19 chegam ao fim e o fluxo de clientes permanece abaixo dos níveis anteriores à pandemia.

Além disso, as tensões geopolíticas estão criando uma incerteza maior para as principais indústrias do Japão. Atritos recentes entre os EUA e a China em relação à visita da presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan causaram preocupações entre os formuladores de políticas japonesas sobre possíveis interferências no comércio. Taiwan é o quarto maior parceiro comercial do Japão e um produtor importante de semicondutores – componentes essenciais para as grandes indústrias automobilísticas e eletrônicas do país.

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Quanto às perspectivas econômicas gerais do Japão, “a curto prazo, a dinâmica é muito boa, mas além disso, somos bastante cautelosos”, diz Izumi.

Em casa, ela espera que o consumo desacelere conforme as pessoas se ajustam ao novo modo de viver com a pandemia e o entusiasmo com os gastos diminui. O crescimento dos salários, que estão estagnados há anos, está perdendo terreno para a inflação, o que provavelmente afetará as despesas. E, segundo Izumi, “para as fábricas e as exportações, esperamos uma desaceleração na dinâmica, refletindo o fato de que esperamos um crescimento global mais fraco”.

Apesar de alguns sinais positivos, ainda vai levar algum tempo para que a atividade econômica do Japão se normalize, de acordo com Shinichiro Kobayashi, economista sênior da Mitsubishi UFJ.

A economia quase voltou ao tamanho que era pouco antes da pandemia. Mas até mesmo naquela época, ela estava em um estado debilitado depois que um aumento no imposto sobre o consumo do Japão freou as despesas. “Ainda há muitos motivos para preocupação”, disse Kobayashi, mencionando a inflação e a pandemia que não terminou. “A situação não é tão ruim a ponto de vermos o crescimento estagnar, mas também não podemos dizer que as coisas vão bem.”

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