Depois de um leve alívio nos negócios da quarta-feira, hoje o mercado de câmbio volta a ficar comprador e mantém o dólar em alta nesta manhã. O avanço é moderado e ocorre em sintonia com a tendência internacional, com investidores analisando os novos dados sobre a economia americana. Em um primeiro momento, os ativos americanos reagiram positivamente aos dados divulgados, atenuando levemente as perdas.
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De acordo com dados que acabaram de ser divulgados, as vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 0,3% em agosto, enquanto a previsão dos analistas era de estabilidade no indicador. Sem considerar as vendas de automóveis, as vendas no varejo registraram queda de 0,3%, contra previsão de alta de 0,1%. Já o índice de atividade industrial Empire State subiu para -1,5 em setembro, ante previsão de -13,8 pontos. E os números de pedidos de auxílio-desemprego caíram 5 mil na última semana, a 213 mil, ante previsão de 225 mil pedidos.
O noticiário doméstico é essencialmente positivo nesta manhã. A economia brasileira apresentou forte crescimento em julho ante junho, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador subiu 1,17%, considerando a série livre de efeitos sazonais, marcando o segundo ganho consecutivo. Em junho, a alta havia sido de 0,93% (dado revisado hoje).
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O Ministério da Economia revisou para baixo sua projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2022. De acordo com a nova grade de parâmetros macroeconômicos da pasta, a estimativa para a alta de preços neste ano recuou de 7,20% para 6,30%. Para 2023, entretanto, a projeção seguiu em 4,50%, bem abaixo da projeção do mercado.
Às 9h43, o dólar à vista era negociado a R$ 5,1948, em alta de 0,32%. No mercado futuro, a divisa para liquidação em outubro subia 0,54%, aos R$ 5,2160.