Bolsas da Europa viram para baixo com tensão pré-Fed

O foco na Europa segue voltado para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que inicia reunião de política monetária nas próximas horas e, amanhã (21), deverá elevar seus juros em 75 pontos-base pela terceira vez consecutiva, visto que a alta da inflação nos EUA tem sido mais persistente do que se esperava.

Na Suécia, a disparada da inflação levou o Riksbank – como é conhecido o BC local – a aumentar seu juro básico hoje de forma ainda mais drástica, em 1 ponto porcentual, a 1,75%, superando as expectativas de analistas que previam um ajuste de 0,75 ponto. Já na Alemanha, a taxa anual de inflação ao produtor (PPI) saltou em agosto para o nível recorde de 45,8%, ficando bem acima do consenso do mercado.

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Na tarde de hoje, é esperado um discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. Também para conter a inflação recorde na zona do euro, o BCE já elevou seus juros em 1,25 ponto porcentual desde julho.

Ontem, o vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, reiterou que a autoridade monetária fará o que for necessário para trazer a inflação de volta à meta oficial de 2% e que futuros aumentos de juros dependerão da evolução dos dados econômicos do bloco.

Às 6h46 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,20%, a de Frankfurt recuava 0,83% e a de Paris cedia 0,97%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,96%, 1,03% e 0,57%, respectivamente. No mesmo horário, os índices futuros das bolsas de Nova York exibiam quedas em torno de 0,40% a 0,60%.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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