O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) caiu 0,12% na segunda prévia de setembro, ante recuo de 1,43% na mesma leitura de agosto, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). O avanço de Educação, Leitura e Recreação (-4,46% para 3,85%), devido à alta de passagem aérea (-24,91% para 23,85%), puxou o alívio na deflação do indicador.
Outras cinco classes de despesas registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (-5,63% para -2,77%), Habitação (-0,13% para 0,12%), Vestuário (0,47% para 0,88%), Comunicação (-0,68% para -0,57%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,60% para 0,68%).
Nessas classes, os itens mais influentes foram, respectivamente, gasolina (-17,43% para -9,19%), tarifa de eletricidade residencial (-2,23% para -0,87%), calçados (-0,14% para 0,70%), tarifa de telefone móvel (-2,23% para -0,44%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,85% para 1,17%).
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Em contrapartida, houve decréscimo nas taxas de variação de Alimentação (0,43% para -0,36%), diante do alívio de laticínios (6,31% para -3,01%), e de Despesas Diversas (0,32% para 0,07%), puxado por cigarros (2,15% para 0,86%).
Influências
As principais pressões para cima sobre o IPC-M partiram de passagem aérea (-24,91% para 23,85%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,16%) e aluguel residencial (-0,02% para 1,01%), seguidor por cebola (4,07% 10,40%) e sabonete (1,26% para 5,54%).
Na outra ponta, puxaram o resultado para baixo gasolina (-17,43% para -9,19%), leite tipo longa vida (9,51% para -8,88%), etanol (-10,68% para -9,75%), além de tarifa de eletricidade residencial (-2,23% para -0,87%) e tomate (-19,24% para -6,56%).
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