O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+), Haitham Al Ghais, afirmou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa após o cartel anunciar o corte de produção de óleo em 2 milhões de barris por dia (bpd) a partir de novembro, que o grupo não está trazendo perigos para o mercado de energia com a decisão. Porém, ele pontuou que “a segurança energética tem um preço”. Já o ministro de Arábia Saudita, Abdulaziz bin Salman Al Saud, que também participou da coletiva, ressaltou que a prioridade do cartel é “estabilizar os preços” e “dar orientação aos mercados”. Além disso, ele negou que a decisão de hoje da Opep+ seja “um ato de beligerância”.
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Com relação à proposta da União Europeia (UE) colocar um teto ao preço do gás russo, Al Saud comentou que não tem certeza do efeito que esse limite causaria nos mercados. Ele também foi questionado sobre a liberação de reservas pelos Estados Unidos para conter os preços de energia. “Não acho que tenha causado distorção no mercado”, respondeu.
O ministro de Energia dos Emirados Árabes Unidos (EAU), Suhail al-Mazrouei, por sua vez, destacou que o objetivo da Opep+ é ver a demanda sustentada e garantir mais investimentos, mesmo que isso signifique preços mais caros. “Não somos uma organização política. Queremos ajudar a população”, afirmou.
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