O Prêmio Nobel de Economia de 2022 foi atribuído ao ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) Ben Bernanke e dois economistas americanos, Douglas W. Diamond e Philip H. Dybvig, por estudos sobre bancos e crises financeiras. O anúncio foi feito pela Academia Real de Ciências da Suécia, em Estocolmo, nesta segunda-feira (10).
Leia também
O comitê avaliou que o trabalho dos três economistas estabeleceu as bases para lidar com crises financeiras, mostrando como é vital evitar colapsos de bancos. Com pesquisas no início dos anos 1980, os premiados “melhoraram significativamente nossa compreensão do papel dos bancos na economia, particularmente durante as crises financeiras, além de como regular os mercados financeiros”, disse a academia.
Bernanke, 68, que agora está no The Brookings Institution em Washington, analisou a Grande Depressão da década de 1930 e mostrou como os bancos foram um fator decisivo para tornar a crise tão profunda e prolongada, afirmou o comitê. “Quando os bancos entraram em colapso, informações valiosas sobre os tomadores de empréstimos foram perdidas e não puderam ser recriadas rapidamente. A capacidade da sociedade de canalizar poupanças para investimentos produtivos foi severamente diminuída”, comentou a academia sobre a pesquisa de Bernanke.
Publicidade
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Em relação aos economistas Diamond, 68, da Universidade de Chicago, e Dybvig, 67, que está na Universidade de Washington em St. Louis, o prêmio é concedido porque desenvolveram modelos teóricos que explicam por que os bancos existem, como seu papel na sociedade os torna vulneráveis a rumores sobre seu colapso iminente e como a sociedade pode reduzir essa vulnerabilidade.
* Fonte: Associated Press.