O abrupto enfraquecimento do dólar no mercado cambial ao longo do dia deu suporte aos preços de commodities cotadas na divisa americana, entre elas o cobre, que avançou quase 2% hoje e reverteu as perdas que tinha acumulado ao longo desta semana. O quadro entre metais industriais nesta sexta-feira (21), contudo, não foi tão positivo, à medida que o mercado pondera riscos à demanda global no futuro próximo.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 1,88% hoje de 1,49% na semana, a US$ 3,4745 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses tinha alta de 1,46%, a US$ 7.644,00, por volta de 14h30 (de Brasília). Neste horário, os ganhos semanais eram de 1,49%.
Ao contrário do cobre, a maior parte das commodities metálicas operaram em baixa hoje na LME. Segundo a Capital Economics, preocupações quanto a demanda ainda dominam a perspectiva de investidores. No caso específico do alumínio, a casa cita o aumento robusto dos estoques da LME, o que indica que a produtora russa Rusal está vendendo sua oferta à empresa antes de possíveis sanções que proíbam o comércio de entidades britânicas com empresas da Rússia.
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Mais à frente, no entanto, o preços do alumínio devem ganhar força e atingir US# 2,3 mil por tonelada, por conta do “ampliação do déficit” no mercado global da commodity, diz a consultoria. Ainda assim, os riscos para esta projeção apontam para cima, completa a Capital.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio subia 0,14%, a US$ 2.220,00; a do chumbo recuava 3,26%, a US$ 1.913,00; a do níquel caía 0,25%, a US$ 22.145,00; a do estanho cedia 3,75%, a US$ 18.745,00; e a do zinco tinha baixa de 0,25%, a US$ 2.949,00.