O cobre fechou em queda nesta segunda-feira (31), pressionado pela percepção de desaceleração da economia da China após os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria e de serviços no país recuarem mais que o esperado em outubro, abaixo de 50 pontos, nível que separa expansão e contração do setor.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,57%, a US$ 3,3750 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses cedia 1,53%, a US$ 7.442,00, por volta de 14h40 (de Brasília).
Na visão da Capital Economics, o PMI chinês divulgado hoje sinaliza mais perda de fôlego da segunda maior potência global, prejudicada pelo rígido controle do governo sobre a pandemia de covid-19. “Com a política de covid-zero aqui para ficar, achamos que a economia continuará com dificuldades à medida que entra em 2023”, diz a casa. Por ser o principal importador de metais industriais do mundo, a desaceleração da China tende a prejudicar a demanda por esses ativos no mercado futuro.
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Além do PMI chinês, saiu a leitura do dado nos EUA medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) de Chicago, que também mostrou recuo além do previsto à nível de contração neste mês. Para Edward Moya, da Oanda, os números mostram que há uma “contração global do setor manufatureiro” já em curso.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,45%, a US$ 2.224,00; a do chumbo cedia 1,68%, a US$ 1.958,50; a do níquel caía 0,93%, a US$ 21.865,00; a do estanho tinha queda de 2,46%, a US$ 17.625,00; e a do zinco tombava 4,86%, a US$ 2.683,50.