Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa nesta segunda-feira (07), em uma sessão com atenção a indicações da China, maior consumidora global do metal. A publicação da balança comercial do país de outubro mostrou números abaixo do esperado por analistas, o que levou a uma percepção de que a demanda interna possa seguir enfraquecida. Enquanto isso, a política de zero Covid de Pequim mantém as incertezas sobre uma eventual reabertura.
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro fechou em baixa de 2,25%, a US$ 3,6035 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), por volta de 14h55 (de Brasília), a tonelada do cobre para três meses cedia 2,43%, a US$ 7.935,00.
O TD Securities lembra que “as esperanças de um anúncio de reabertura iminente na China provocaram uma forte alta nos preços das commodities na sexta-feira passada”. No entanto, autoridades chinesas reiteraram seu compromisso “inabalável” com as políticas de zero Covid, o que faz com que o rali do cobre possa ser revertido, aponta. Para a Pantheon Macroeconomics, a China deve manter sua política de “covid zero” até pelo menos março de 2023.
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A Pantheon afirma que o crescimento das exportações da China “continuará fraco”, por causa da desaceleração global, no momento em que os custos de empréstimo aumentam. A consultoria considera que o crescimento das importações também não deve exibir força, com a demanda doméstica fraca e a construção no setor imobiliário ainda enfrentando dificuldades.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio recuava 0,55%, a US$ 2.337,00; a do chumbo avançava 2,80%, a US$ 2.041,00; a do níquel caia 1,91%, a US$ 23.345,00; a do estanho tinha alta de 2,51%, a US$ 18.980,00; e a do zinco cedia 0,76%, a US$ 2.888,50.