O ouro fechou em alta nesta segunda-feira (14). O metal sustentou um avanço moderado mesmo com a alta do dólar ante moedas rivais e após subir mais de 5% na semana passada. A perspectiva monetária nos EUA segue no foco, e por isso investidores acompanharam falas de importantes dirigentes do Federal Reserve (Fed).
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Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro subiu 0,42%, a US$ 1776,9 por onça-troy.
Ontem, Christopher Waller, um dos diretores do Fed, chamou atenção para o fato de que a inflação nos EUA ainda não está controlada, apesar da desaceleração vista nos preços ao consumidor em outubro. Segundo ele, “o ponto final (ou seja, o juro terminal do atual ciclo de aperto monetário) provavelmente está muito distante”.
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Já a vice-presidente do Fed, Lael Brainard, ponderou que em breve será apropriado reduzir o ritmo da alta de juros. Ela também ressaltou, no entanto, que ainda há mais trabalho a ser feito para levar a inflação americana à meta de 2% de forma sustentada.
“O rali do ouro parece estar perdendo fôlego”, diz o analista Edward Moya, da Oanda, em comentário a clientes. Para ele, os discursos de dirigentes do Fed esta semana devem ter tom mais hawkish, cenário que tende a pressionar o ouro. “O ouro parece ter forte resistência no nível de US$ 1,8 mil, com suporte decente na região de US$ 1,75 mil”, avalia.