Nesta sexta-feira (25), as bolsas na Europa fecharam sem um viés único, com os investidores de olho em dados da Alemanha de revisão do PIB e a confiança do consumidor que vieram melhores do que esperado.
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Também foram acompanhadas declarações de dirigentes do BCE, que divergiram sobre suas posições em relação ao rumo da política monetária. Nos Estados Unidos, os mercados acionários também fecharam mistos, em dia marcado pela Black Friday e pela pouca liquidez ainda por conta do feriado, uma vez que os negócios encerraram mais cedo hoje. Enquanto isso, na contramão do aperto monetário na maioria dos países do mundo, o Banco do Povo da China decidiu hoje cortar a taxa de compulsório bancário, a fim de estimular a economia, que sofre com o avanço da covid-19.
Ontem, o país asiático registrou seu maior aumento diário de infecções por covid-19 desde o início da pandemia. Aqui no Brasil, a aversão ao risco voltou a dominar os ativos domésticos, implicando em queda da Bolsa e alta do juros futuros e dólar frente ao real, enquanto os investidores monitoraram o noticiário político-econômico e continuam no aguardo de maiores detalhes sobre a PEC da Transição. Com as persistentes incertezas fiscais no radar, o dólar frente ao real avançou 1,89% e fechou cotado aos R$ 5,41.
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O Ibovespa, devolveu praticamente a alta da véspera e encerrou com queda de 2,55% aos 108.977 pontos com giro financeiro novamente fraco de R$ 20 bilhões. A agenda econômica local será movimentada na próxima semana, com destaque para os números do PIB do 3T22, que serão divulgados na quinta-feira. Também serão divulgados a pesquisa de emprego, produção industrial, bem como o IGP-M de novembro. No exterior, destaque para os dados do payroll de novembro nos EUA.