Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quarta-feira (30), com investidores de olho na possibilidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) não alterar a política de produção e no possível arrefecimento das políticas anti-covid na China. Ainda, a possível resolução sobre o teto do óleo russo, dados sobre os estoques de petróleo dos EUA e PIB americano melhor do que o esperado também ficaram no radar .
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para janeiro de 2023 fechou em alta de 3,00% (US$ 2,35), a US$ 80,55 o barril, enquanto o Brent para fevereiro do mesmo ano negociado na Intercontinental Exchange (ICE) fechou em alta de 3,22% (US$ 2,72), a US$ 86,97 o barril.
Hoje, fonte da Reuters indicou que a decisão da Opep+ de realizar uma reunião de forma virtual no próximo 4 de dezembro significa baixa possibilidade de mudanças em sua política de produção de petróleo. Segundo a repórter Amena Bakr, da Energy Intel, o Comitê Técnico Conjunto da Organização (JTC), que estuda as condições de mercado, cancelou sua reunião.
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Após protestos contra a política de covid-zero na China, investidores se viram confiantes de possíveis relaxamentos nas restrições levaram expectativa de que a demanda pelo petróleo possa se recuperar no país, valorizando o valor da commodity.
Outro fator que vem movimentando o mercado são as discussões sobre o teto do óleo russo por parte da União Europeia. O bloco vem acelerando o processo para liberar limite dos preços antes de 5 de dezembro e, segundo relatório da Eurasia, esse debate ocorre “em meio a preocupações polonesas e bálticas de que o esquema de teto de preços do G7 liderado pelos EUA não reduzirá significativamente as receitas de Moscou”.
Segundo fontes da Reuters, a Comissão Europeia deverá fazer uma proposta para revisar o mercado de eletricidade da União Europeia até o final de março de 2023.
Mais cedo, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos indicou que os estoques de petróleo dos país caíram 12,581 milhões de barris na semana passada, queda mais acentuada do que a previsão de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal.
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