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- Grupo Soma e Vivara são as únicas brasileiras em lista de marcas de luxo mais vendidas
- Soma e Vivara tem desempenho anual ruim na bolsa
- Para entrar no ranking, as empresas têm de registrar vendas de, no mínimo, US$ 240 milhões
O grupo de moda Soma (SOMA3), dono de marcas como Animale, Farm, Maria Filó e NV, e a joalheria Vivara (VIVA3) foram as únicas empresas brasileiras no ranking da consultoria Deloitte com as cem maiores empresas de artigos de luxo do mundo.
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Para entrar no ranking, as empresas têm de registrar vendas de, no mínimo, US$ 240 milhões.
A Vivara já integrava a lista de 2021 da Deloitte, com receita de US$ 272 milhões, e conseguiu subir duas posições, para 95ª, em 2022. No quesito de crescimento entre as empresas que mais vendem peças de luxo, a companhia ficou na 15ª posição, com 40% de alta.
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No acumulado de um ano, as ações da Vivara não apresentam bom desempenho, caindo aproximadamente 11%.
No entanto, a Vivara vive um momento de expansão da empresa. Foram inaugurados 20 novos pontos de vendas no 3º trimestre de 2022, com destaque para as lojas Life. No mesmo período, a Vivara registrou um recorde de venda diária de R$ 30,7 milhões, às vésperas do Dia das Mães.
O Grupo Soma, por sua vez, que estreou na lista deste ano, conseguiu ocupar a 78ª posição do ranking,
No recorte por vendas de artigos de luxo, o Soma registrou US$ 385 milhões e obteve receita total de US$ 517 milhões. A companhia é apontada como a quarta empresa com maior crescimento no mundo em itens luxuosos, com expansão de 67% no ano passado.
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No mercado financeiro, o Grupo Soma teve sucesso em sua oferta inicial de ações (IPO). A demanda pela ação superou em dez vezes o valor ofertado, com o valor do papel saltando mais de 10%.
No terceiro trimestre de 2022, o Grupo Soma apresentou uma receita bruta recorde de R$ 904 milhões, o que representa crescimento de 35,5% em comparação ao mesmo trimestre em 2021. O valor ficou 4% acima do previsto pelos analistas do BTG Pactual.
No acumulado de um ano, as ações do grupo Soma acumularam perda de 13,38%, de forma similar às demais varejistas, que sofrem com a alta dos juros.
