O ouro fechou em território negativo, nesta segunda-feira (05), pressionado pelo movimento do câmbio. Com isso, mesmo o quadro de pouco apetite por risco nos mercados em geral não favoreceu a compra do metal.
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O ouro para fevereiro fechou em baixa de 1,56%, em US$ 1.781,30 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
No câmbio, o dólar se fortaleceu, o que torna o ouro, cotado na moeda, mais caro para os detentores de outras divisas e tende a conter o apetite dos investidores. Além disso, o ouro concorre com os Treasuries como opção segura de investimento, e hoje os retornos dos bônus americanos exibiam alta, o que contribui para reduzir a demanda pelo metal.
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A Oanda afirma em relatório que o ouro era pressionado após a economia dos Estados Unidos ter dado um sinal de que permanece “robusta”, na leitura do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços do Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que surpreendeu ao avançar a 56,5 em novembro. Para a Oanda, o risco de mais aperto pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) diante das fortes pressões salariais deve prosseguir, e os investidores podem realizar lucros no ouro caso a onda de vendas de Treasuries acelere. A Oanda acredita que o ouro pode se consolidar abaixo de US$ 1.800 a onça-troy, mas complementa que uma movimentação para baixo sustentada dependeria de um novo catalisados inflacionário.