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- O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 3,38%, aos 19.450,23 pontos, liderado por ações de tecnologia - cujo subíndice teve alta de 6,6%.
- De acordo com o jornal Wen Wei Po, autoridades de Hong Kong estão "analisando a viabilidade de relaxar várias medidas de prevenção de epidemias", após Pequim suspender algumas restrições e relaxar outras, decisões tomadas após uma onda de protestos contrários à rígida política de "covid-zero".
A maioria das bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quinta-feira, seguindo o ritmo de Nova York à medida em que pondera preocupações quanto ao aperto monetário e possível recessão da economia global. Na contramão, a bolsa de Hong Kong subiu mais de 3% após veículos da imprensa local afirmarem que o governo da região autônoma chinesa está considerando relaxar suas restrições contra a covid-19, após o governo central de Pequim tomar decisões nesse sentido.
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O índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou 3,38%, aos 19.450,23 pontos, liderado por ações de tecnologia – cujo subíndice teve alta de 6,6%. Já o Xangai Composto teve baixa de 0,07%, a 3.197,35 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,32%, a 2.064,38 pontos. Entre outros mercados asiáticos, o sul-coreano Kospi fechou com perdas de 0,49%, a 2.371,08 pontos, e o taiwanês Taiex baixou 0,53%, a 14.553,04 pontos. Na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 caiu 0,75%, a 7.175,50 pontos.
De acordo com o jornal Wen Wei Po, autoridades de Hong Kong estão “analisando a viabilidade de relaxar várias medidas de prevenção de epidemias”, após Pequim suspender algumas restrições e relaxar outras, decisões tomadas após uma onda de protestos contrários à rígida política de “covid-zero”. A notícia impulsionou a bolsa de Hong Kong, com destaque para ações do setor de tecnologia, como Netease (+7,99%) e Meituan (+6,45%).
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De forma geral, no entanto, o dia não foi positivo para os mercados da Ásia, que refletiram o apetite por risco fraco em Nova York, temerosas com o aperto monetário global e a desaceleração em curso da economia, que podem levar a uma recessão global. Na semana que vem, Federal Reserve (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) divulgam decisões em que devem apertar ainda mais as condições financeiras nos EUA, zona do euro e Reino Unido, respectivamente.
No Japão, investidores acompanharam a divulgação da leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do país no terceiro trimestre, que recuou 0,2% ante o segundo – resultado um pouco melhor do que o apresentado na leitura anterior. O índice Nikkei, de Tóquio, terminou o pregão em baixa de 0,40%, a 27.574,43 pontos.