Banco Central avalia mercado para emitir novas notas. (Fonte: Shutterstock)
O Banco Central citou, no Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado há pouco, que o comportamento da incerteza na economia brasileira deve depender da volatilidade nos mercados internacionais e de variáveis fiscais no âmbito doméstico, como o gasto público, o resultado primário e a dívida pública. No documento, o BC destacou que o Indicador de Incerteza da Economia – Brasil (IIE-Br), da FGV, subiu em outubro e novembro.
No RTI, a autoridade monetária ainda ressaltou que as condições financeiras ficaram menos restritivas em novembro e no início deste mês, impulsionada por fatores externos, enquanto as variáveis domésticas atuaram em sentido contrário. Apesar disso, o BC destacou que o índice de condições financeiras ainda se encontra em patamares historicamente elevados, “os maiores desde o início de 2016”.
No âmbito internacional, o BC citou a queda do VIX, a depreciação do dólar no mundo, a redução do petróleo e o aumento de commodities metálicas. Houve também influência da valorização das bolsas em países avançados e emergentes, assim como a queda do risco país. Já a elevação das taxas de juros futuros no Brasil e a queda do Ibovespa apertaram as condições financeiras no período.