Os bancos da zona do euro restringiram o crédito para empresas da forma mais intensa desde a crise da dívida de 2011 e devem manter a postura de aperto em meio à alta dos custos de financiamento, segundo pesquisa divulgada pelo Banco Central Europeu (BCE) nesta terça-feira (31).
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Um porcentual líquido de 26% dos bancos consultados relataram ter endurecido os padrões para a aprovação de empréstimos a empresas no quarto trimestre de 2022, no maior aperto desde 2011.
Os bancos do bloco também limitaram o crédito para consumidores e hipotecas nos últimos três meses do ano passado, uma tendência que deve se manter neste trimestre, mostra o estudo.
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A restrição de crédito na zona do euro veio após o Banco Central Europeu (BCE) elevar seus juros básicos em 250 pontos-base no ano passado, de forma a combater a inflação recorde na região, alimentada em parte pela crise de energia deflagrada pela guerra da Rússia na Ucrânia. Na quinta-feira (02), espera-se que o BCE eleve seus juros em mais 50 pontos-base.